A dúvida vale para a presidência do clube e para as funções de treinador. A eleição do novo presidente ainda não tem data e nem candidaturas fechadas. A contratação do novo treinador está no terreno das especulações, apontando para nomes como Léo Condé, Josué Teixeira, Fernando Diniz, Flávio Araújo, Júnior Rocha e Marcelo Chamusca.
Dos seis, o que ganha força é Chamusca, que em 2013 reconduziu o Salgueiro (PE) à Série C e nos 2 últimos anos fez ótimo trabalho no Fortaleza (CE), sendo campeão cearense de 2015. Ele comandou o Fortaleza (CE) em 86 jogos, com 49 vitórias, 28 empates e 9 derrotas. Com 67,8% de aproveitamento, superou a marca de Cacaio no Remo: 65,2% (14 vitórias, 5 empates e 5 derrotas). A diferença é que Chamusca perdeu duas decisões de acesso à Série B, enquanto Cacaio tirou o Remo da Série D.
A cartolagem remista foi corajosa ao descartar Cacaio – decisão reprovada pela maioria da imprensa e da torcida – ao avaliar limitações do dele na produção tática. Depois desse arrojo na atitute antipática, a escolha do novo comandante precisa ser cirúrgica e imediatamente convincente. A maior dificuldade, agora, está na indefinição do comando administrativo do clube, além da falta de clareza nas atitudes e explicações de quem está respondendo pelo Leão Azul.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 19/11/2015