Não importa se a fase é boa ou ruim, quando se fala em clássico, o Clube do Remo mostra toda a sua força e tradição dentro das quatro linhas. Apesar de uma melhor situação vivida pelo rival Paysandu nos últimos anos, o Leão não brinca na hora do serviço, principalmente quando a palavra “decisão” está em jogo.
Se não já bastasse a superioridade nos confrontos diretos – contando com a partida de quarta-feira (21/01), pela Copa Amazônia, já são 729 partidas com 258 vitórias azulinas contra 228 bicolores -, o Leão Azul fez valer o retrospecto na noite de ontem, no Mangueirão, e eliminou o rival do torneio regional, que terá, até o momento, o Bahia (BA) como adversário na final.
Quando o novo “xodó” remista marcou o gol nas penalidades máximas – a partida tinha terminado 0 a 0 e foi decidida nas cobranças de pênaltis -, com direito a dancinha na marca do pênalti, Flávio Caça-Rato deixou o Leão a um passo de garantir mais um título ao Remo. Já são muitos casos assim. Contabilizando somente o Campeonato Paraense, onde aconteceram os maiores confrontos em finais entre a dupla Re-Pa – 60 decisões ao total -, o Leão triunfou em 32 oportunidades, se consolidando o maior vencedor em clássicos, definitivamente.
Com isso, se a organização da Copa Amazônia não honrar o compromisso de pagar o total de R$ 270 mil para a dupla Re-Pa, e mais R$ 100 mil ao Leão por ter avançado de fase, a decisão contra o time baiano pode não acontecer e o Remo ser considerado o 1º campeão da Copa Amazônia e logo sobre o rival, que pode amargar o 4º vice-campeonato entre 2014 e 2015.
ORM News, 22/01/2015