Com 14 gols, o Remo tem uma das quatro maiores produções ofensivas da Série D, embora as maiores críticas sejam para as falhas de finalização. Porém, é o rendimento defensivo que gera os comentários mais intrigantes. Afinal, o Remo só foi vazado em 3 dos 8 jogos, mas tomou 6 gols.
O gol que tomou em Vilhena (RO), na estreia com empate em 1×1, foi “aceitável”. Os 3 gols que tomou em Boa Vista (RR), na derrota para o Náutico (RO) por 3×2, foram castigo merecido pela apatia do time azulino, em uma noite de pouca responsabilidade. Os 2 gols tomados na vitória sobre o Nacional (AM), por 3×2, foram frutos de irresponsabilidade. O Remo vencia por 3×0 e relaxou nos últimos minutos, quando foi vazado 2 vezes.
A fase de “mata-mata” não permite apatia, nem relaxamento. O Remo precisa manter viva a lembrança dos pecados que cometeu diante do Náutico (RRO) e do Nacional (AM) para não repeti-los diante do Palmas (TO) e de quem mais vier pela frente, na trajetória do acesso. É hora de alerta máximo!
Os próximos jogos vão valer salários passados e futuros, a libertação do clube que está no mais cruel atoleiro da sua história no futebol e a alegria de uma torcida sofrida e solidária. É a hora dos homens!
[colored_box color=”yellow”]O jogo contra o Vilhena (RO) deu um gás fundamental ao programa de sócios-torcedores do Remo. Em uma promoção da adesão casada com a venda de ingressos e da cobrança limitada a 3 meses para quem tivesse débitos superiores, o clube praticamente dobrou o número de adimplentes, que ficou em torno de 3 mil.
Trabalho semelhante deverá ser feito para o jogo do dia 03/10, contra o Palmas (TO), quando o marketing azulino vai promover também o sorteio de um carro. São investidas providenciais para dar fôlego financeiro ao Leão Azul, no esforço da equipe comandada por Fábio Bentes.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 16/09/2015
