Time mais pressionado do Campeonato Paraense, já que é um dos que disputa a vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro e é o mais cobrado dentre eles, o Clube do Remo teve, nesta terça-feira (17/02), o treino mais importante antes da partida em Santarém. Nele, Zé Teodoro definiu a equipe.
Hoje (18/02) de manhã, mais uma vez no Baenão, será feito um último trabalho de posicionamento antes da viagem, marcada para as 19h. Além do trabalho dentro de campo, o técnico azulino tratou de conversar muito com seus comandados. Mesmo que a classificação não venha e, de fato, ela beira o improvável, é importante para o Leão Azul pontuar para não ter por perto o perigo do rebaixamento.
A partir desse ano, o Parazão não tem mais a primeira fase. Resta agora apenas a Primeira e a Segunda Divisão e, embora pouca gente fale disso no momento, os azulinos já demonstram preocupação nesse sentido.
“Temos que pontuar porque há o fantasma do rebaixamento. Precisamos pontuar sempre. Esses 6 pontos serão muito importantes em uma eventual classificação e, também, para sair dessa posição incômoda”, diz o atacante Rafael Paty.
“É uma semana decisiva para nossas pretensões. Sabemos que nossas chances são remotas, mas precisamos fazer nosso dever e esperar que muita coisa aconteça”, completa o zagueiro Ciro Sena.
Dos 10 times que disputam o Campeonato Paraense, o líder geral é o Cametá, com 7 pontos, embora no quesito aproveitamento, o Independente, com 2 vitórias em 2 rodadas, é o melhor da competição. Já o Clube do Remo perdeu nas 2 vezes em que esteve em campo e tem situação complicadíssima, com a obrigação de pontuar.
Para Ciro Sena, há a certeza que o time vai ser bem diferente dos primeiros jogos do Parazão. Segundo o zagueiro, vai ser uma variação do que foi diante do Rio Branco (AC), melhor.
“Tenho certeza que faremos um grande jogo. Estamos em uma crescente depois da vitória na Copa Verde e da semana de treinos que tivemos. Estamos no caminho certo”, afirma. “Vim para dar minha parcela de contribuição e focado em ajudar o Remo. Tive a oportunidade e acho que fui bem, mas sei também que preciso melhorar bastante ainda”, concluiu o zagueiro.
Amazônia, 18/02/2015
