A confirmação de 3 jogos entre Remo e Paysandu em 3 semanas, a partir de domingo, 29/03, e a possibilidade de outro Re-Pa na semifinal ou na final do segundo turno do Parazão, está elevando os números de adesões e pagamentos no programa Nação Azul. Acrescenta-se outro evento nobre: a estréia do Leão na Copa do Brasil, dia 02/04, contra o Atlético (PR).
Entre pagar de R$ 40 a R$ 50 pela arquibancada a cada jogo desses, e pagar apenas R$ 50 pela adesão e já ter esses ingressos, a vantagem de ser sócio-torcedor torna-se óbvia.
O Remo está com pouco mais de 4.800 adesões, mas só 2 mil estão em dia, gerando receita próxima de R$ 100 mil por mês. Em dezembro, eram apenas 676 adimplentes e cerca de R$ 30 mil mensais.
O programa Nação Azul foi revitalizado nos últimos meses pela gestão da Prime, empresa de marketing de Edu Pesce, que trouxe “know how” de trabalho feito no Internacional (RS).
[one_half last=”no”]Folha salarial do futebol do Remo (R$ 400 mil) foi um dos temas da reunião de beneméritos e grandes beneméritos, em uma análise da situação financeira do clube e da crise de relacionamento entre dirigentes. Houve uma promessa de harmonia, além da esperança de sucesso de bilheteria nos Re-Pa’s e no jogo contra o Atlético (PR) para quitação dos débitos urgentes.[/one_half][one_half last=”yes”]O Remo vem tendo um custo adicional médio de R$ 25 mil por jogo no Mangueirão, além do impacto nas rendas. Assim o clube vai acumulando prejuízo por não poder contar com o Baenão, que virou “Centro de Treinamentos”. Uma parte do estádio azulino foi destruída, a iluminação elétrica desativada e ainda ficou um débito de R$ 350 mil da compra de uma casa, que foi demolida, na travessa das Mercês, para acesso de máquinas e veículos pesados.[/one_half]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 26/03/2015