Fenômeno Azul
Fenômeno Azul

Foram 3 jogos em que o Leão ficou distante da sua torcida na capital paraense. Período sem uma boa arrecadação e que causou um efeito devastador nas contas do clube. Ao final, todos se salvaram. Só que a partir de agora, mais do que nunca, a diretoria do Clube do Remo precisa contar com o apoio de toda comunidade azulina para ter uma recepção como só o Fenômeno Azul consegue fazer.

Se para a saúde do clube, a pena imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi prejudicial, dentro de campo ela não foi tão sentida. Nos 3 jogos disputados em Paragominas, foram 3 vitórias. Primeiro fo icontra o Rio Branco (AC), no dia 18/07, quando o Remo venceu por 1 a 0. No dia 02/08, foi a vez do Náutico (RR) cair por 3 a 0. Por fim, veio o Nacional (AM), no último dia 22/08, em vitória azulina por 3 a 2.

Nos 3 duelos, o público não alcançou 8 mil pagantes, ou R$ 40 mil de renda, números que, se comparados aos jogos no Mangueirão, não alcançam um quarto do volume arrecadado nos compromissos normais, nas últimas partidas disputadas no Mangueirão. Agora, depois de um mês e meio, o Leão vai jogar em casa, na última rodada do Grupo A1 da Série D, no dia 13/09, diante do Vilhena (RO).

A expectativa não poderia ser melhor. Chance de faturar alto, apoio da torcida e a pressão habitual imposta aos visitantes. “Jogar em Belém é muito importante para nós. O time fez seu papel e agora pode encerrar com uma grande vitória”, avalia o técnico Cacaio.

“O torcedor fica tenso, mas se pegar os 7 anos que o Remo está nessa situação, é a primeira vez que vai chegar em uma condição boa. A gente está com calma, tranquilidade. Queremos chegar no mata-mata inteiros, para conseguir a classificação para a Série C”, assegura o treinador.

[colored_box color=”yellow”]Embora haja a expectativa pelo retorno ao Mangueirão, o jogo contra o Vilhena (RO) corre o risco de não acontecer. O presidente do time rondoniense, José Carlos Dalanhol, declarou que a condição financeira do clube está quase insustentável e que as atividades da equipe estariam temporariamente paralisadas. O dirigente não confirmou se já existe um documento pronto para ser enviado à CBF comunicando a desistência, mas afirma que o risco de sair da competição é real.

O regulamento de competições da CBF diz que caso uma equipe desista de qualquer certame, o adversário será declarado vencedor pelo placar de 3 a 0. O Vilhena (RO) está na 3ª colocação do grupo A1, com 5 pontos. Antes de enfrentar o Remo, a equipe do técnico Marcos Birigui joga contra o Náutico (RR) fora de casa e o Nacional (AM) em casa.[/colored_box]

Diário do Pará, 25/08/2015