André Cavalcante foi eleito como presidente do Remo no dia 23/01, em uma votação extraordinária, que ocorreu para um “mandato tampão”, depois de Pedro Minowa e Henrique Custódio renunciarem seus cargos de presidente e vice, respectivamente. Depois de 8 meses, Cavalcante faz um balanço positivo da parte administrativa da sua gestão.
“Administrativamente, conseguimos avançar bastante, organizando nossos recursos humanos e a parte financeira também, mesmo tendo alguns atropelos por causa do Profut, porque precisamos fazer uma série de movimentos que outras gestões não tinham feito”, comentou André, apontando somente um grande erro da sua gestão: futebol.
“No futebol ficamos a dever por diversos fatores. Tenho falado para os jogadores que se a gente tivesse chegado à uma das finais, seja no Campeonato Paraense, Copa Verde ou até classificado nessa fase de mata-mata dentro de campo, não estaríamos enfrentando essas dificuldades financeiras”, disse.
Sobre a eleição no final do ano, André Cavalcante, que já se colocou como pré-candidato, disse que pode não concorrer ao cargo, mas com uma condição.
“Se houver uma possibilidade de consenso dentro do clube, onde a gente consiga formar um grande bloco de colisão, para que as pessoas possam de fato vir para dentro do clube e ajudar, posso recuar nessa minha posição, porque temos que pensar no Remo, não é no André ou nas pessoas que apoiam o André. Temos que pensar no Remo”, concluiu o presidente remista.
Portal Arquibancada, 03/10/2016