As eleições presidenciais do Remo estão marcadas para o próximo dia 12/11. Com os bastidores muito movimentados, alguns nomes começam a ser ventilados como possíveis candidatos ao cargo máximo dentro do Leão. Entre muitos nomes, o do atual presidente, André Cavalcante, circula entre os corredores do Baenão e ele mesmo tratou de responder à pergunta.
“Não estava pretendendo ser candidato, porque acho que temos que dar nossa contribuição e abrir novas lideranças, mas do jeito que as coisas estão acontecendo, já aparecendo nome de pessoas se candidatando, nomes que conseguimos tirar do contexto, me vejo na obrigação de combater isso. Se esse cenário político estiver se fechando, vou, sim, ser candidato, mesmo contra a vontade da minha família, mas não posso, no futuro, ser acusado de omisso”, argumentou o dirigente.
As últimas eleições do Remo foram extraordinárias, já que o antigo presidente, Pedro Minowa, e o seu vice, Henrique Custódio, renunciaram ao cargo. Com isso, Manoel Ribeiro, presidente do Condel, ficou à frente do cargo até as eleições realizadas no fim de 2015.
[colored_box color=”yellow”]O Remo passou 2016 em branco. Foram 3 treinadores e 32 jogadores contratados, mas nenhuma taça. Porém, para André Cavalcante, o futebol precisa ir além dos resultados.
“Não posso montar um time que vai ganhar tudo e quebrar as finanças do clube. Claro que vencer as competições é muito importante, mas precisamos prezar pela saúde do clube”, afirmou.
Nesta temporada, o Leão foi eliminado no segundo do turno do Parazão, caiu na 1ª fase da Copa do Brasil, parou nas semifinais da Copa Verde e não passou da 1ª fase da Série C, onde tenta voltar via STJD.[/colored_box]
Diário do Pará, 24/09/2016