Baenão
Baenão

O Remo passa por um momento bastante conturbado fora e dentro de campo. Porém, mesmo com problemas de salários atrasados e bastidores agitados, a diretoria do clube tem trabalhado para reerguer e reestruturar o Leão. Um dos passos mais importantes é a reforma do estádio Baenão, que seria um dos grandes meios para o clube voltar a se ajustar até externamente.

De acordo com o diretor de obras do clube, Washington Queiroz, a reinauguração do caldeirão azulino depende muito de dinheiro, em especial da venda dos porcelanatos do projeto #SouBaenão e da renda dos jogos.

“O que nós iniciamos, queremos acabar. O muro, a sala de imprensa, isso vamos logo inaugurar, mas a entrega do Baenão está condicionada, em especial, à venda dos porcelanatos. Por isso, a torcida tem que ir e apoiar o time. Não adianta cobrar as melhorias e o clube não ter recursos para gerir a obra e os outros custos”, argumentou.

O dirigente ressalta que o Baenão é fundamental para o Remo, em especial nas finanças. Segundo ele, se tudo der certo, o estádio reabrirá ainda este ano.

“O prazo pode ser setembro, se tivermos recursos, ou novembro, se a gente tiver dificuldades. Isso depende muito, mas a gente precisa reabrir o Baenão, porque uma coisa tenho certeza: se o time jogar o Parazão 2017, no Mangueirão, o Remo vai quebrar”, alertou o dirigente.

Diário do Pará, 08/07/2016