Após a declaração do diretor de estádio do Remo, Helder Cabral, sobre a possibilidade de o sócio-torcedor ter de pagar pelo seu ingresso nos jogos da equipe no Baenão, houve uma grande reclamação por parte dos azulinos, que mais uma vez devem “pagar a conta” dos problemas causados por antigas gestões. O dirigente ressaltou que o torcedor precisa ajudar mais uma vez.
“Não é justo cobrar do torcedor, mas é justo a gente pedir um apoio agora, porque foram gestões passadas que, na realidade, não destruíram o estádio. Não falo ‘destruir’. Zeca Pirão (presidente na época) tentou fazer uma obra futurista e demoliu o lado da Travessa das Mercês, mas não deixou o estádio sem jogos. Só que aquilo levou à interdição do estádio. Sobre as gestões passadas, não posso falar”, disse.
Quando a pergunta é sobre cobrar dos antigos diretores que fizeram a proposta do projeto e deixaram o estádio na atual condição, Helder Cabral vê dificuldades.
“Às vezes, a pessoa não faz por maldade, faz tentando acertar. Se formos ver por esse lado, você tem que cobrar várias coisas. Não só relacionadas ao estádio. A pessoa, quando se candidata à presidente, sabe que vai pegar um legado que não é muito bom. Tudo bem que entrou porque quis e ele assume sabendo disso, ninguém é enganado quando se candidata, mas é um desafio para a pessoa”, encerrou.
[colored_box color=”yellow”]Entrevista com Helder Cabral, feita pelo repórter Magno Fernandes:
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Diário do Pará, 21/12/2016