Henrique veio em um pacote de 4 jogadores como reforços para o Remo no Campeonato Brasileiro da Serie D de 2015. Chegou para ser reserva de Ciro Sena, mas logo mostrou competência, conhecimento da posição e segurou a titularidade ao lado de Max, formando uma dupla de respeito na equipe azulina, com credibilidade diante da torcida e da diretoria de futebol, que fez todo esforço para mantê-lo no Baenão. Assim foi feito.
Henrique, 25 anos, voltou para casa depois de um longo período de negociação. O “zagueirão”, em tempo de férias na sua cidade natal, Goiânia (GO), recebeu convite do Vila Nova (GO) e outros clubes. Propostas boas, como revelou ao conversar com os companheiros, mas o interesse de permanecer no Remo foi pesou na sua escolha.
“Os amigos, os torcedores e o bom relacionamento com a diretoria do Remo contribuíram para o meu retorno”, disse Henrique.
Em 2015, ainda jogando pelo Parauapebas, foi um dos destaques na vitória do “Trem de Ferro” sobre o Remo, no Mangueirão, por 2 a 1, logo na estreia do Parauapebas, que veio a Belém com apenas 13 jogadores. A partir dessa partida, os dirigentes azulinos fixaram os olhos no zagueiro Henrique. No fim do Parazão, Henrique mudou-se para o Baenão, aceitando o desafio de vestir a camisa azulina.
Sobre a nova fase, diz estar preparado e confiante. “Sei dessa responsabilidade. O Remo é um clube que tem uma torcida apaixonada, que cobra e quer o resultado. Sei das dificuldades do Campeonato Estadual, porque participei dele no ano passado, mas vamos colocar as coisas para o lado positivo. Fazer bom campeonato, dar alegria à torcida porque ela merece. Acredito que as coisas vão fluir naturalmente e o Remo vai consiguir o tricampeonato. Quero estar presente na festa”, aposta.
Para Henrique, o fato do Remo ter mantido a base do time de 2015 é importante para a temporada deste ano. “Os jogadores que foram destaques ano passado continuam no elenco. A sequência do trabalho vai continuar agora, com novos jogadores presentes”, aponta o zagueiro, que ressalta a importância de cada competição.
“Claro, são diferentes no seu modo de disputa, mas cada uma tem sua valorização para o atleta profissional. Quero vencer em todas, pois o jogador tem sempre como objetivo ser campeão”, concluiu.
O Liberal, 10/01/2016