Para o treinador azulino Leston Júnior, a atual formação da equipe ainda vive um processo de amadurecimento, e deve ganhar mais consistência no jogo deste sábado (27/02). Segundo ele, repetir uma equipe 3 vezes pode parecer um fato inusitado no futebol brasileiro, já que é muito difícil o treinador jogar com a mesmo time seguidamente.
“No futebol de hoje, em uma regra geral, pela eficiência física e pelo dinamismo dos jogos, você muitas vezes não consegue escalar a mesma equipe. É muito pouco comum isso acontecer e, quando se tem essa possibilidade, é importante aproveitar o momento para dar mais rodagem ao time, sobretudo para se aproximar um pouco daquilo que todo mundo fala, que é a questão do entrosamento. Esse conhecimento entre os atletas só vai acontecer com a repetição da equipe. Por isso, estou feliz porque vou contar com todo mundo e ter boas opções no decorrer da partida”, articula.
Sobre o meia Potita, que chegou na quarta-feira (24/02) à tarde e participou do coletivo no dia seguinte, Leston está otimista. “Se trata de um jogador de boas características. O Remo tentou ele em 2014, mas como estava bem no Bahia (BA), não veio, mas veio agora. Se trata de um jogador de lado de campo muito bom e que sabe desempenhar sua função de preparar bem as jogadas para os companheiros”, ressaltou Leston.
“Essa função vai de encontro aos comentários das pessoas que começaram falar que ele (Potita) não faz gol, mas não é oficio dele fazer gols e sim preparar e armar as jogadas. Ele vai somar muito ao time pela sua experiência e maturidade técnica. É um jogador de conquistas que tem minha confiança”, destaca.
Sobre o adversário da semifinal, Leston Júnior mantém a cautela. “É uma equipe com um bom treinador e com sistema tático bem definido. Além disso, conta com o (atacante) Monga, um jogador muito conhecido, que foi meu pupilo no Madureira (RJ), em 2014, na Série C. Será difícil, como é todo jogo de semifinal. O Independente está neste jogo porque teve mérito. Para ganhar, precisamos contar com apoio irrestrito do nosso torcedor”, concluiu.
Amazônia, 26/02/2016