No Remo, o momento é de esquecer a perda do primeiro turno do Campeonato Paraense e focar as atenções na Copa Verde. O Leão enfrenta o Náutico (RR) nesta quinta-feira, 10/03, no jogo de ida da 1ª fase do torneio. O técnico Leston Júnior pede cautela para que os azulinos não sejam surpreendidos fora de Belém.
“É uma competição diferente, de mata-mata, onde é decidida em 180 minutos. Não tem possibilidade de erro. Um jogo mal jogado por tirar o time da competição de maneira precoce. A concentração e o foco tem que ser fortes para a partida desta quinta-feira. Estamos procurando recuperar bem os jogadores e ter um time em condições de fazer um grande jogo lá”, disse.
Leston falou das condições do gramado do estádio Ribeirão, local do confronto contra o adversário roraimense. O presidente André Cavalcante chegou a protocolar um ofício junto à Federação Paraense de Futebol (FPF) solicitando providências da CBF para que a partida acontecesse em uma outra praça esportiva.
Mesmo com a falta de laudos e o gramado em péssimas condições, o jogo será realizado lá, mas de portões fechados, sem a presença do torcedor. O treinador remista teme que, além das dificuldades técnicas e táticas da equipe, os atletas sofram lesões.
“Nós estamos em 2016 e não dá para admitir, em uma competição do porte da Copa Verde, que se jogue em um campo com aquela condição. Não é simplesmente se você vai jogar bem ou mal, ganhar ou perder, é também um prejuízo para o clube, que pode ter a lesão de um dos seus atletas. Quem vai pagar a conta? O próprio Náutico (RR) solicitou a mudança de local, exatamente em função das condições precárias do estádio, mas quem organiza a competição simplesmente fechou os olhos”, reclamou.
Além dos problemas com o gramado da partida, o Remo ainda terá que lidar com mais uma dificuldade. O clube paraense tem poucas informações do adversário, que estava realizando a pré-temporada em Betim (MG), em parceria com empresários mineiros.
“O time deles é uma incógnita. Estavam treinando em Minas Gerais, em pré-temporada. Tenho alguns conhecidos que assistiram jogos-treinos, amistoso deles lá, mas temos poucas informações e isso aumenta o grau de dificuldade”, concluiu.
Globo Esporte.com, 09/03/2016