O paulista Marcelo Veiga, de 51 anos, foi apresentado oficialmente como novo treinador do Remo para a sequência do Campeonato Paraense, Copa Verde e do Brasil, além da Série C do Brasileirão. Em entrevista coletiva na sede social do clube, o técnico abordou várias temáticas, mas destacou principalmente o planejamento estabelecido pela diretoria, de conquistar o acesso no final da temporada de 2016.
“Quero chegar a todas as finais e espero que esse clube possa me oferecer isso, mas o planejamento é para a Série C e acredito que o Remo tem que estar entre os quatro (que sobem). Agora, nesse primeiro momento, temos que pensar no clássico do final de semana. Não podemos ficar de fora da decisão do Estadual e vamos brigar também pela Copa Verde. Tem muito trabalho pela frente, inclusive o de motivar esse grupo”, disse Veiga.
Do atual elenco, Marcelo Veiga já trabalhou com lateral-direito Murilo, no Bragantino (SP). Em contrapartida, ele enalteceu a presença do goleiro Fernando Henrique, do meia Eduardo Ramos e do atacante Ciro, e chegou a brincar ao afirmar que o time titular contra o Paysandu no domingo (03/04) seria o trio e outros 8 atletas.
“Conheço o Murilo. Os demais, conheço como adversário. Se tivesse que escalar hoje para o clássico, seria o Fernando Henrique, Eduardo Ramos, Ciro, mais 7 e uma ‘carta na manga’, que poderia ser um garoto. O plantel tem qualidade, são jogadores de nível e o clube não deveria estar passando por essa situação. Temos 3 dias até o jogo e creio que esse tempo dá para identificar algumas coisas. Existe respeito pelo adversário, mas precisamos vencer”, pontua.
Os prazos para inscrições de jogadores no Paraense e Copa Verde estão encerrados, mas o novo treinador deixou claro que vai analisar o elenco individualmente para identificar as necessidades para o Brasileirão e Copa do Brasil, onde o Leão vai enfrentar o Vasco (RJ), dia 13/04.
“Primeiro vou conhecer o grupo, saber a necessidade. Não tem segredo. A diretoria sabe (das necessidades), vocês (jornalistas) sabem, mas, às vezes, um olhar diferente ajuda também. No futebol não tem segredo, não é como em uma empresa que você leva um tempo para corrigir. Vamos em frente, identificar o que tem e o que precisa mudar”, finalizou.
Globo Esporte.com, 30/03/2016
