Um dos grandes problemas azulinos, além dos vários existentes no clube, é o financeiro. Sem jogos até o final do ano, os dirigentes vão ter que se desdobrar para arrecadar fundos para o Remo, já que os remistas sofrem com salários atrasados e com processos no Tribunal Regional do Trabalho, que leva 30% da renda líquida dos jogos.
Somente na Série C, a principal competição da temporada, o Remo fez 9 jogos como mandante, no Mangueirão. Foram mais de 126 mil pagantes somando todas essas partidas, dando uma renda líquida total (já computadas as despesas) de R$ 1.445.329,62, que ajudariam – e muito – os cofres azulinos.
Porém, com o desconto de de 30% para a Justiça Trabalhista, o Leão ficou com aproximadamente R$ 1 milhão, ou seja, perdeu um montante que pagaria cerca de um mês de salários dos jogadores.
O clube também tem 100% de suas verbas de patrocínio do Estado (Banpará e Funtelpa) repassados diretamente para as contas do TRT, o que aumenta ainda mais a “bolada” destinada a pagar os acordos firmados na Justiça.
Diário do Pará, 03/10/2016