O presidente André Cavalcante compareceu ao Baenão para conversar com o jogadores, comissão técnica e depois com a imprensa, na tarde desta segunda-feira (13/06). O técnico Marcelo Veiga segue no comando do elenco e a ordem do mandatário azulino nesse momento é importante para a tranquilidade do elenco.
“Sempre falei, desde meu primeiro dia como presidente, que não podemos administrar o Remo ao sabor do coração, pois somos diretores, com a noção de analisar fatos reais do Leão. Logicamente, a nossa torcida ou qualquer simpatizante nosso quer que o Remo vença, esteja na disputa da vaga, no G4, na liderança, mas não é fácil. Futebol é um processo de construção”, comentou.
“Por que essa análise? Simples, porque o Marcelo Veiga está há pouco tempo como treinador e vem sendo cobrado pela torcida, vem pagando por coisas do passado. O nosso torcedor está frustrado com a perda do Campeonato Paraense, Copa Verde, eliminação da Copa do Brasil e cobra resultados do treinador, mas veja o trabalho do Marcelo (Veiga) na Série C, em 4 rodadas: 1 vitória, 2 empates e 1 derrota, isso dentro de um terço da competição. Se dermos ouvidos aos queixosos, teríamos de trocar de técnico e dispensar jogador a cada rodada. Onde iríamos buscar dinheiro para pagamento de indenizações, se não temos caixa?”, completou.
Para André Cavalcante, a torcida deve dar crédito de confiança ao elenco. “Todo mundo sabe da demora da equipe para ter um padrão de jogo. É preciso ter afinidade, senão nunca vai ter esquema tático e o Remo está batalhando para ter esse entrosamento. É difícil a gente falar isso porque passamos 7 anos amargando uma Série D. A torcida quer estar na Série B e nós também, no entanto, nada se conquista sem trabalho planejado e organizado. É ter pouco de paciência”, ressalta.
Amazônia, 14/06/2016