Na última temporada, a defesa do Remo foi um dos setores mais elogiados pelos torcedores, principalmente no Campeonato Brasileiro da Série D. Já o início desta temporada tem sido um pouco diferente. Em 2 jogos, os azulinos demonstraram uma fragilidade defensiva, mesmo que o esqueleto da retaguarda do Leão seja praticamente o mesmo, com os zagueiros Henrique e Max, o lateral-direito Levy e o goleiro Fernando Henrique.
Para o arqueiro remista, tomar gol sempre é ruim. “Como sempre digo, não gosto de tomar gol nem no treino. Isso vem de mim e está me incomodando muito, mas é trabalhar, ter personalidade, estamos levando os gols e temos que dividir as responsabilidades entre todos. Temos mesmo é que trabalhar, vamos ter mais alguns jogos pela frente e a nossa meta é não sofrer mais gols”, projetou o camisa 1 do Leão.
Com o clima de Carnaval, o goleiro conta que o único desfile que ele verá será o do ‘Bloco do Treino’. “É necessário, acho que tem tempo para tudo. Nós somos atletas e a gente sabe da nossa responsabilidade. Sabemos o peso que carregamos jogando em uma equipe do porte do Remo. Esse é um preço que o atleta tem que pagar muitas vezes. A gente tem que trabalhar, consciente do que temos que fazer”, finalizou.
O Remo lidera o Grupo A1, empatado com 3 pontos com Parauapebas, Águia e São Francisco, enquanto que o Cametá segura a lanterna da chave, sem pontuar.
Diário do Pará, 08/02/2016
