Baenão
Baenão

Enquanto aguarda a definição das eleições do Clube do Remo, o torcedor fica preocupado com o futuro do Leão para a próxima temporada. Uma das maiores dores de cabeça dos azulinos ainda é quanto ao Baenão, que desde 2014 não recebe uma partida oficial. A reabertura do estádio está entre os grandes desejos do Fenômeno Azul para 2017, mas isso depende do resultado do pleito que está marcado para o dia 03/12.

Segundo o diretor de estádio remista, André Malcher, o projeto do Baenão está praticamente pronto. “Nesta gestão, temos avançado em muitas partes. Só que no decorrer deste tempo, 10 meses de ‘mandato-tampão’, não pudemos avançar muito, porque a gestão terminava agora em novembro. Na parte estrutural, estamos com 90% das arquibancadas prontas, faltam algumas coisinhas. Estamos com os vestiários prontos, os alojamentos, as cozinhas. Para reabrir o estádio, ainda faltam algumas coisinhas, que não conseguimos agora por conta do tempo”, enumerou o dirigente.

De acordo com Malcher, esses detalhes para a reabertura da casa azulina são relacionados principalmente à segurança. “Precisamos de um hidrante que o Corpo de Bombeiros exige. A gente precisa mandar um ofício à CBF para usar o estádio. Precisamos levantar a parte de trás, que tem a área do visitante, do árbitro, do Juizado da Infância e da Juventude. Além disso, precisamos também da iluminação, que é muito cara. Estão falando que o estádio está feio, mas estamos cuidando bem e garanto que ele está muito mais perto de abrir do que estava quando o recebemos”, encerrou o diretor do Baenão.

[colored_box color=”yellow”]Diretor quer jogar apenas no Baenão

O adiamento das eleições ainda preocupa os azulinos, uma vez que no último sábado (12/11) tudo já deveria estar decidido e o planejamento para 2017 poderia ter iniciado, mas com a mudança da data para o dia 03/12, várias áreas estão sendo afetadas, inclusive as obras do Baenão.

Nesta temporada, o Remo teve muitos problemas financeiros, já que jogou todas as suas partidas como mandante no Mangueirão. Os altos custos do estádio diminuíram o faturamento do clube.

“Se possível, queremos todos os jogos no Baenão. O custo do Mangueirão é muito elevado, para a situação do Remo. No nosso estádio, a situação é menos custosa. Claro que contra alguns times, vamos ter que jogar no Mangueirão, porque a capacidade é maior, mas vamos reabrir o Baenão para 15 mil pessoas. Só que vão ter públicos maiores que esse e não adianta botar ingresso mais caro, porque a torcida vai ter que ir”, afirmou André Malcher.

Entretanto, o diretor de estádio destaca que na disputa do Campeonato Paraense, o Baenão é fundamental e esse adiamento na eleição pode atrapalhar a continuidade das obras.

“Acho que todo o Parazão deveria ser jogado no Baenão. Só que a nossa preocupação, quanto diretoria de estádio, é justamente esta eleição, que já era para ter ocorrido. Isso compromete muito. Vamos trabalhar com obras e precisamos de tempo para trabalhar. Você não vai entregar uma obra em 20, 30 dias. Precisamos de um tempo, temos todo esse estudo. Temos que correr o quanto antes para começar isso. Independente de quem ganhe, vou estar à disposição para passar informações de todo o estudo que fizemos e que não se perca mais tempo”, encerrou.[/colored_box]

Diário do Pará, 16/11/2016