Titular em todas as partidas da equipe que conquistou o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro em 2015, Fernando Henrique foi o primeiro jogador a ter seu contratado renovado pela diretoria do Clube do Remo. Aos 32 anos, em vez de pensar na aposentadoria, o goleiro prefere fazer novos planos para as próximas 2 temporadas de vínculo com o Leão.
Atual dono da camisa que por 2 anos foi usada quase de forma exclusiva por Fabiano, Fernando Henrique acreditou no projeto apresentado pelos dirigentes, apesar das dificuldades enfrentadas fora de campo, como, por exemplo, os salários atrasados.
“Tive oportunidade de ter saído ano passado, mas já renovei de antemão antes das férias para não ter nenhum problema. Se quiserem renovar por mais 3 anos, renovo”, disse.
De volta ao Baenão depois de um período de férias, o goleiro elogiou a reforma feita em algumas áreas internas do estádio, bancada por um grupo de torcedores.
“Com isso que fizeram, mudou da água para o vinho. O Remo está se estruturando e é uma potência nacional. É um orgulho estar vestindo a camisa do Remo. Impressionante o que o Remo fez aqui em 30 dias. Chegamos com uma estrutura pronta. Isso tudo influencia para o sucesso de um jogador. Não temos medo hoje de fazer uma boa Série C e conseguir o acesso. Pode ser surpresa para alguns, mas para a gente não vai ser”, ressaltou o arqueiro.
Com passagem de destaque pelo Fluminense (RJ), o goleiro coleciona alguns títulos importantes como, por exemplo, a Copa do Brasil de 2007, um Brasileirão em 2010, além de ter sido vice na Libertadores de 2008. Apesar do currículo vitorioso e de ter uma carreira já consolidada, ele ainda quer mais.
“Está cedo ainda para encerrar a carreira. Tenho mais 6 anos para jogar, se Deus quiser, mas acho que o mais importante foi feito. Tiramos um pé da lama e agora vendo essas melhoras, que até dei os parabéns para a diretoria, esse ano, se Deus quiser, vamos subir e a tendência é melhorar. Vou jogar até quando der aqui. Graças a Deus, já fui campeão de vários campeonatos e o carinho que sinto no Remo é grande e a história está sendo construída junto. Estávamos no fundo do poço, saímos e vamos crescendo juntos”, encerrou Fernando Henrique.
Portal Arquibancada, 07/01/2016