O Clube do Remo realizou mais uma sessão de treinos visando a partida contra o América (RN). Na tarde desta quarta-feira (14/09), o elenco azulino esteve no Baenão e foi dividido em grupos pelo técnico Waldemar Lemos: alguns atletas fizeram trabalho específico de finalização e cruzamentos, enquanto outros fizeram um treino de posse de bola em espaços reduzidos, no centro do gramado.
No entanto, a principal preocupação do treinador remista não é técnica, mas quanto à condição física de alguns jogadores. Trabalharam em separado – dando voltas ao redor do gramado – o zagueiro Henrique, o volante Lucas Garcia e o atacante Edno. Os zagueiros Ítalo e Renato Justi e os meias Eduardo Ramos e Marcinho não treinaram. O médico do clube, Ricardo Ribeiro, explicou a situação de cada atleta durante entrevista coletiva.
“Alguns jogadores estão em transições. Henrique, que teve um estiramento no músculo posterior da coxa direita, grau 2, já está na finalização na parte fisioterápica e acredito que deva participar da 2ª fase (da Série C). Edno e Eduardo Ramos tiveram um desconforto muscular, fizemos os exames e não houve nenhum estiramento, apenas uma fadiga. Estão recebendo tratamento e repouso para estarem à disposição do treinador entre quinta e sexta-feira (16/09), dependendo da evolução. Marcinho foi apenas poupado pelo desgaste nos jogos. Ítalo teve grau 1 de estiramento e já começou o tratamento, mas acredito que para esse jogo não deverá ter condições. Tratamento fisioterápico e medicamentoso tem sido intensivo e vamos esperar. Renato Justi foi um trauma no joelho. Fizemos o exame e não houve nada grave, só um edema. Está em tratamento e vamos esperar essa evolução até quinta-feira (15/09) para poder liberá-lo”, detalhou Ribeiro.
O Remo se prepara para uma decisão. Se não vencer o América (RN) no domingo (18/09), a temporada se dará por encerrada antes do esperado pela torcida. Mesmo com uma vitória, o Leão precisa ainda torcer por um tropeço do ASA (AL) diante do ABC (RN), jogando em Natal (RN). O médico azulino lamentou as possível ausências, mas garantiu que elas são naturais no atual momento do campeonato.
“Por estar em fase final de competição, é muito exaustivo e logicamente acontecem as lesões musculares que são normais nesse período. Então nós temos uma quantidade de jogadores com lesões, mas não por uma insuficiência de algum tratamento, mas pelo cansaço e viagens. Mesmo que tenha uma semana de intervalo (entre as partidas), a sobrecarga existe. O estresse também pode contribuir para essa fadiga muscular, é uma coisa relacionada. Então, além disso, a gente tenta conversar. Tem a parte nutricional, de complemento. Temos todas as ferramentas para tranquilizar os jogadores na parte médica, psicológica e alimentar. É o que nós vamos fazer”, pontuou Ricardo Ribeiro.
Globo Esporte.com, 14/09/2016