Yuri
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A demissão de Givanildo Oliveira pela diretoria do América (MG), depois de resultados negativos na Série A, suscitou comentários sobre a possibilidade de sua contratação pelo Remo, em caso de novo tropeço da equipe na Série C.

Bobagem! Nem Givanildo foi cogitado de verdade no Evandro Almeida, nem Marcelo Veiga está sob risco de degola. Só a máquina de boatos que ronda clubes de massa justifica a especulação.

Ao mesmo tempo, não há dúvida quanto à importância do jogo deste domingo (05/06), em Teresina (PI), para a reabilitação azulina na competição. Depois de um empate fora de casa e desastrosa derrota no Mangueirão, causada por uma das piores atuações do time na temporada, o Remo não tem mais o direito de errar.

Caso não comece a acumular pontos, logo estará brigando exclusivamente para não cair, distanciando-se das pretensões de acesso à Série B. Marcelo Veiga sabe da complexidade que envolve a condução de um clube popular e carente de títulos. Deve ter consciência, ainda, da extrema importância de uma caminhada exitosa para o saneamento das finanças azulinas.

Às voltas com despesas salariais, débitos na Justiça Trabalhista e gastos com as obras de reconstrução do Baenão, o Remo não pode abrir mão das arrecadações nos 8 jogos que ainda terá como mandante em Belém nesta primeira fase da competição. A bilheteria dessas partidas representa a principal fonte de receita do clube na temporada.

Para reordenar as perspectivas remistas, o time tem a dura missão de superar o River (PI), dirigido pelo ex-azulino Capitão. A presença de Edno como referência no ataque é a novidade na formação treinada por Veiga. Além disso, Levy, recuperado de lesão, reaparece na lateral-direita e Jussandro pode estrear reforçando o lado esquerdo.

São mudanças que devem garantir a qualidade necessária para que o Remo não repita no Piauí a vexatória jornada diante do ASA (AL).

Blog do Gerson Nogueira, 05/06/2016