O Clube do Remo tem 26 jogadores aptos a jogar nesta reta final do Campeonato Brasileiro da Série C. Este número pode ser considerado baixo, principalmente por algumas posições estarem com somente um homem para a função. Um dos casos é o dos centroavantes, pois o Remo tem apenas Luiz Eduardo como camisa 9 de ofício.
Por causa disso, outros atletas, como Nino Guerreiro e João Victor, quase voltaram ao grupo, mas nenhuma das situações progrediu e somente Luiz Eduardo vai ter a missão de ser o “homem-gol” do time.
O caso de Nino Guerreiro era um dos mais simples. O atacante segue na capital paraense aguardando um posicionamento da diretoria quanto a um acerto para oficializar a sua rescisão. Como o Remo tinha somente um homem de área, o treinador Léo Goiano solicitou que Nino voltasse ao elenco, mas alguns diretores não concordavam com o retorno do atleta, que acabou não ocorrendo.
João Victor tinha uma situação mais complicada. O jogador saiu do Remo com ao final do seu contrato, no final de maio, com uma promessa de que estaria se transferindo para o futebol português, mesmo após cansativas negociações para a permanência dele no Baenão.
Por algum motivo, a tal transferência internacional não aconteceu e, para não ficar sem clube, o empresário do atleta o ofereceu de volta ao Leão, mas já era tarde.
“O jogador está inscrito na competição, mas como ele saiu, o Remo perdeu esta inscrição. Além disso, com o término do contrato, ele teria que renovar em até 15 dias, para que pudesse continuar e já passou este prazo”, comenta Eliezer Costa, secretário de futebol do Remo.
“Como o prazo para inscrever atletas também já acabou, não tem a mínima condição de o atleta retornar”, argumentou Eliezer.
Diário do Pará, 21/07/2017