Baenão
Baenão

Para quem teve um ano repleto de insucessos, a expectativa de um 2018 totalmente diferente e com a esperança de ser recheado de triunfos move o Clube do Remo. Os dirigentes azulinos destacam dois fatores que devem ajudar o Leão: controle financeiro e a reabertura do estádio Evandro Almeida.

Os diretores estão indo atrás de parceiros para investimentos no time azulino. Como planejado pelo diretor-financeiro da instituição, Haroldo Picanço, o Remo irá cortar tudo o que for desnecessário, além de expandir sua marca de forma positiva. Junto a isso, o Leão irá montar um time compatível com a realidade. Quanto ao Baenão, talvez seja a maior fonte de anseio, já que está diretamente ligado às receitas.

Desde que parou de realizar seus jogos no Baenão, o Remo teve uma queda de rendimento notório, principalmente em competições nacionais. Em 2014, por exemplo, o clube realizou quase todos os seus jogos da Série D no Diogão, em Bragança, cumprindo punição do STJD.

Além de não contar com o apoio do Fenômeno Azul em peso, o Remo acabou sofrendo também com o financeiro. No último jogo do Leão em Belém, por exemplo, contra o Sampaio Corrêa (MA), quando cerca de 35 mil torcedores compareceram ao Mangueirão, a renda bruta do jogo foi superior a R$ 670 mil, mas com os gastos, o Leão ficou com um pouco mais de R$ 470 mil.

Se o jogo fosse realizado no Baenão, para um público de 15 mil torcedores, com o valor do ingresso a R$ 30 reais, o Leão iria arrecadar, quase sem gasto algum, R$ 450 mil de renda bruta. Por isso, com a restauração do local, juntamente com a doação do novo gramado, o programado é que o Baenão volte a sediar os jogos do Remo já no começo de 2018, o que motivaria ainda mais a torcida.

“É por isso que estamos trabalhando, para poder torcer dentro na nossa casa. Não tenho dúvidas de que com a volta do Baenão, a história será diferente”, destacou Igor Souza, coordenador do projeto “O Retorno do Rei ao Baenão”.

Diário do Pará, 24/11/2017

6 COMENTÁRIOS

  1. O Paysandu conseguiu captar 11 milhões via Lei Ruanet pars construir um tal “museu do futebol”. Esses vagabundos incompetentes do Remo não conseguem captar nem uma menta. Vão pra casa, vadios.

  2. O Projeto Baenão tem andado, todavia entramos na pior fase em termos de custos. O que resolve é a busca por patrocinitos fortes, valorização do sócio torcedor e responsabilidade administrativa são os verdadeiros caminhos para o sucesso.

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