Em meio ao treinamento desta sexta-feira (26/05), estava um ídolo do Clube do Remo e Internacional (RS) na década de 1970. O ex-jogador Bira foi convidado pela diretoria do clube gaúcho para ser homenageado aqui em Belém. A equipe colorada treinou justo no Baenão, onde, na época de jogador, ele brilhou com a camisa do Leão.
Bira relembrou a gloriosa carreira pelos 2 clubes, onde conquistou o tricampeonato paraense, em 1977, 1978 e 1979, além do inédito título brasileiro pelo Internacional (RS), também em 1979.
“O time era Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Batista, Jair e Falcão; Valdomiro, Bira e Mário Sérgio. Assim a bola chegava muito fácil. Eram 3, 4 gols por jogo”, recordou.
“Era igual também quando era Paulinho, Bira, Julio Cezar, Mesquita, Aderson, Nego, Marajó, Dutra, Dico. A máquina do Remo. Era muito fácil. A máquina só fez mudar de cor”, contou.
Antes de partir para o futebol gaúcho, Bira fez estragos aqui no Parazão. Em 1979, fez 32 gols no Estadual, marca ainda segue imbatível. O ex-atacante comentou que foi aqui, em Belém, que tudo começou.
“O Remo me deu tudo. Fui muito feliz e sou feliz. Sou sócio-proprietário do clube, gosto do Remo e sempre que posso, venho aqui”, comentou.
No momento complicado que o clube passa, principalmente sem o Baenão, Bira espera que, em algum momento, os azulinos consigam dar a volta por cima.
“Estou meio triste com a situação que está o Remo. Vou esperar os dirigentes sentarem a cabeça, conversarem, para o Clube do Remo voltar para o lugar que nunca deveria ter saído”, encerrou.
Diário do Pará, 27/05/2017