Edgar
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Cada treinador tem suas manias. Seja de uma coisa supersticiosa, como subir apenas com o pé direito para o gramado antes de um jogo, sejam questões práticas, todos têm alguma coisa da qual não abrem mão. Com Oliveira Canindé, a ordem é não revelar escalação antes dos jogos.

“Não dá para fugir da base dos últimos jogos. Vocês sabem que essa base que vem jogando, que vai e vem, deve permanecer. Agora, a gente pode fazer algumas variações em face do que o grupo pode oferecer, mas o que a gente vai mudar, só revelo no dia do jogo”, comentou

Canindé diz que vinha mirando algumas mudanças no time desde o final da última partida. Embora busque dar uma identidade ao seu time, o treinador afirma que é preciso fazer alguns ajustes conforme o adversário.

“Quando terminou o último jogo, a cabeça passou logo para o próximo. São outras situações que a gente começa a planejar em cima do que está por vir. Já saí do Mangueirão com algumas ideias e só esperei a reapresentação para conversar com a equipe e apresentar. Acredito que durante a semana conseguimos colocar em prática”, afirma Canindé, antecipando que haverá mesmo mudanças na escalação.

O treinador afirma que gostou do trabalho do recém-contratado Luiz Eduardo, mas não antecipa se o jogador deve viajar ou não para a partida em São Luis (MA).

“Não existe essa coisa de ser titular absoluto, só porque chegou de outro centro. Aqui, temos competitividade no elenco”, pontuou.

Por fim, Oliveira afirma que a partida contra o Sampaio tem um valor grande para os propósitos azulinos por se tratar de um adversário direto na meta para a temporada, que é conquistar o acesso.

“Independente da competição que estou disputando, sempre acho que posso chegar. Pode ser que até não seja viável, mas vou almejar e fazer de tudo para isso. Acredito em mim, no grupo que tenho e no clube. A camisa precisa prevalecer nessa reta de chegada e o jogo contra o Sampaio será decisivo para as nossas pretensões futuras”, finalizou.

Diário do Pará, 01/07/2017