O Clube do Remo teria recebido uma proposta de uma empresa para financiar a reabertura do Baenão. Segundo o diretor azulino Helder Cabral, a proposta consiste na confecção do projeto estrutural, no financiamento e na entrega da obra, com pagamento parcelado, retirado sobre parte das rendas dos jogos do Leão.
“São detalhes de uma negociação que ainda está em andamento. Não podemos falar muito, mas o que podemos adiantar é que o projeto para reabertura do Baenão na capacidade máxima de 15 mil pessoas custa R$ 1,4 milhão e que o mínimo é de cerca de R$ 550 mil para reabrir para 8 mil torcedores. O pagamento seria feito através do repasse de 30% da renda dos jogos”, falou.
Vale ressaltar que o Remo já desconta 30% das suas rendas, que são destinadas ao pagamento de acordos na Justiça do Trabalho.
Cabral contou também que a proposta foi entregue ao presidente Manoel Ribeiro e que existe um prazo máximo para que seja respondida. “Os empresários estão aguardando apenas até amanhã (sexta-feira). Se não responderem, vão considerar como um não”, revelou.
Por outro lado, o presidente Manoel Ribeiro negou a existência da proposta. “Não chegou nada a mim e nem a ninguém. Não sei de onde as pessoas tiram essas coisas. Não tem nada de proposta de 30%. Que proposta é essa? A única coisa que chegou a mim vindo de uma empresa foi através de um envelope, que uma empresa de Ananindeua mandou. Inclusive, tentamos contato e ninguém sabe de nada lá. Em outras palavras, não temos proposta de empresa alguma para reabertura do Baenão”, garantiu.
“Vamos mexer no Baenão, sim, mas até agora, só temos a possibilidade de fazer algo pelas finanças do próprio Remo, o que é inviável, hoje. Assumimos um clube com 6 meses de salários atrasados. Pagamos 3 e estamos trabalhando para resolver o restante. Só depois que poderemos planejar o Baenão”, concluiu Ribeiro.
ORM News, 19/01/2017