Os termos da negociação do Remo com o canal Esporte Interativo foram encaminhados à Turner, detentora do EI, nos Estados Unidos. A primeira posição da multinacional é esperar o Remo transmitir confiança em campo para o fechamento do contrato. É uma prevenção diante dos tantos fatos negativos e sucessivos fracassos do futebol azulino.
A negociação prevê um valor significativo de luvas para o Leão. Não só a verba do Esporte Interativo, mas também as bilheterias e toda a vida financeira do clube está por conta do que o time fizer nesta Série C. O sonhado acesso à Série B daria suporte financeiro imediato para pagamento de dívidas, investimentos urgentes e multiplicação das receitas futuras.
É o Leão Azul por conta de Léo Goiano e dos seus comandados, a cada jogo. Assim, o clube tem mais uma razão para se virar por dinheiro e não abusar dos atrasos de salários.
[one_third last=”no”]Em uma boa cartada junto à Topper, o Remo obteve 1.700 camisas de uma série especial para torcedores. O clube projeta arrecadação de R$ 340 mil, vendendo cada camisa por R$ 200.[/one_third][two_third last=”yes”]Independente de vingar ou não o contrato de patrocínio do Remo, o Esporte Interativo está intermediando parceria de investidores para as obras do Baenão. Essa possibilidade está bem encaminhada, conforme relato de executivos do EI ao clube azulino. Toda essa articulação surgiu e vem sendo conduzida pelos deputados Hélio Leite (federal) e Milton Campos (estadual). Dessa articulação também está resultando parceria do Remo com o Fluminense (RJ), que já enviou ao Baenão o meia Levi a custo zero.[/two_third]
[colored_box color=”yellow”]A partir do próximo jogo do Remo em Belém, contra o Confiança (SE), dia 06/08, o bloqueio da Justiça do Trabalho nas bilheterias voltará para 30%. A elevação para 50% foi por apenas 2 jogos (Salgueiro-PE e ASA-AL), como compensação pelo período em que o clube não fez repasse ao Tribunal.
O Leão tem esse bloqueio nas bilheterias, além de 100% dos patrocínios da Funtelpa e Banpará, e ainda paga R$ 70 mil mensais de acordos com credores no Tribunal. Assim, aos poucos, o clube está murchando o débito trabalhista, em um ritmo que permitiria quitá-lo em 3 ou 4 anos, desde que não sejam produzidos novos processos.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 25/07/2017