Ter Eduardo Ramos no elenco ou longe do Baenão? O que é mais negócio para o Remo? Ao aceitar redução de salário, quando voltou do empréstimo para o Santo André (SP), em março, o jogador obteve a garantia de que passaria a ganhar R$ 50 mil na Série C.
Seu ato de indisciplina azedou a relação com Josué Teixeira e, com a entrada na ação trabalhista, se distanciou do Remo. Agora, surge a possibilidade de um acordo e retorno. Será?
Eduardo Ramos se isolou em Goiás nas últimas semanas. Foi um mau negócio para ele, sem a vitrine da Série C. Ruim também para o Remo, que ficou sem o seu jogador mais decisivo.
Agora, se Eduardo Ramos resolver se adequar às relações profissionais impostas por Josué e retirar a ação trabalhista, como o Remo exige, o retorno será viabilizado. O atleta terá tamanha grandeza? Eis a questão.
[colored_box color=”yellow”]Em mais de 90 jogos desde sua chegada ao Remo para disputar a temporada 2014, Eduardo Ramos não teve oportunidade de jogar com um pivô. Quem mais se aproximou desse papel foi Edno.
No atual time, Nino Guerreiro vem mostrando vocação para a função. Faz bem a “parede”, de costas para a zaga, ligando jogadas para quem vem de trás. Isso leva à crença de que Eduardo Ramos e Nino Guerreiro se completariam. Pelo menos, têm características para um bom casamento.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 24/05/2017