Pelo que assegurou recentemente, Josué Teixeira não vai fugir do desafio de resgatar a força do Remo com a base regional. O Leão Azul começa esta temporada com a folha salarial mais baixa dos últimos 15 anos, em período de competição. Elenco e comissão técnica custam R$ 260 mil por mês.
O projeto do “Remo “Cabano” consiste em competitividade pela superação e credibilidade por salários em dia, no mesmo caminho percorrido por outros clubes do mesmo patamar do Leão Azul, que viveram a mesma crise e deram a volta por cima. Caso emblemático do Atlético (GO), um exemplo inspirador para os azulinos.
Josué veio para o Remo ciente das adversidades e da missão, ao negociar um contrato de 2 anos. O contrato ainda não foi assinado, mas o técnico está apostando alto no suor dos seus atletas para construir nas competições regionais um time vitorioso, que seja a base do time da Série C.
É desafiando os atletas diariamente, mostrando a eles que o Remo é uma oportunidade de projeção profissional, que Josué está conduzindo sua obra no Baenão. Desse “Remo Cabano” depende a redenção moral, técnica e financeira do clube. Até agora não há como negar o êxito, apesar da eliminação precoce na Copa do Brasil.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 22/02/2017