A última terça-feira (14/03) foi de polvorosa nas redes sociais entre os torcedores do Remo. Os comentários giravam em torno da possibilidade do Leão contratar um jogador de “nome”, com rodagem, inclusive, no futebol internacional.
Na lista de “reforços”, figuravam o uruguaio Loco Abreu, do colombiano Rentería e até do argentino Riquelme. Indagado se haveria alguma verdade nos buchichos, o técnico Josué Teixeira foi enfático. “Zero. Sem chance”, definiu.
O diretor de futebol do Remo, Marco Antônio Pina, o “Magnata”, também afastou qualquer movimento nos bastidores azulinos para a contratação de um atleta renomado para a sequência da Copa Verde e visando a Série C do Brasileiro, já que o prazo de inscrição no Campeonato Paraense encerrou na semana passada. “Claro que não. Seguiremos com o projeto atual”, informou.
O burburinho poderia até ter algum fundamento quando se fala de Loco Abreu, por exemplo, que está no modesto Bangu (RJ). Entretanto, o atacante receberia um salário considerado alto para a realidade do Leão. O jogador uruguaio, inclusive, não descarta um retorno ao Botafogo (RJ).
Renteria é jogador do Atlético Tubarão (SC), que acabou de subir à divisão principal do Campeonato Catarinense. Enquanto Riquelme não passa de um “sonho”. O ex-atacante do Boca Juniors e da seleção argentina deixou os gramados em abril de 2015.
Quando Magnata fala em manter o planejamento atual do Remo, é pensando na manutenção de um elenco com folha salarial de R$ 290 mil por mês, que só deve aumentar na chegada de contratações para o Brasileirão, mas com peças pontuais e que não comprometam a estrutura atual de dar chances para os atletas regionais e das divisões de base.
O projeto “cabano” vem dando certo, já que o clube remista tem o melhor aproveitamento geral do Parazão até aqui e segue com chances de classificação à segunda fase da Copa Verde.
Globo Esporte.com, 15/03/2017