Josué Teixeira e Edgar
Josué Teixeira e Edgar

A primeira derrota do Remo no Parazão 2017 foi uma “tragédia anunciada”. A queda de rendimento do time azulina era inegável. Tanto que nos últimos 3 jogos tomou 6 gols e fez apenas 1.

Em Tucuruí, até quem não vinha se desgastando na maratona de jogos pareceu estar sem força. Um time pálido, uma apatia geral! Bom para o Independente, que abriu significativa vantagem nessa semifinal. Do Galo Elétrico já sabemos o que esperar no jogo de volta, dia 23/04, até porque o time de Tucuruí vem mantendo regularidade nas atuações, sempre organizado e competitivo.

O “time operário” do Remo vai ter uma semana de trabalho, a partir desta sexta-feira (14/04), para se corrigir, se reanimar, se reencontrar consigo mesmo. Se não resgatar a própria alma, se não voltar a jogar com bravura, fatalmente sofrerá a 3ª eliminação na temporada.

O jogo do outro domingo (23/04) vai decidir alguns empregos no Baenão. Vai valer o “pão das crianças”, justamente nesses tempos tão bicudos. Naturalmente, terá o mesmo valor para o Galo, que está de crista alta, ciscando com autoridade.

[colored_box color=”yellow”]Se for eliminado pelo Independente na semifinal do Parazão, o Remo vai passar pelo vexame de fazer 2 jogos disputando o 3º lugar do campeonato, como prevê o regulamento. Caso o Paysandu caia diante do São Raimundo, o campeonato vai se fechar com os dois interioranos decidindo o título e a dupla Re-Pa decidindo o 3º lugar, em 2 jogos, para efeito de premiação da meritocracia, já que ambos entram na Copa Verde e Copa do Brasil pelo ranking nacional. Dá para imaginar?[/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 14/04/2017