Remo 2x2 Confiança-SE (Leandro Silva)
Remo 2x2 Confiança-SE (Leandro Silva)

Se o time do Remo ainda não fez por merecer conforto em nenhuma das competições que disputou neste ano, a torcida jamais fez por merecer tanto sofrimento. Muito pelo contrário. A torcida abraça, empurra, levanta, se doa a um time que corresponde, a não ser na bravura. A cada jogo, a história se repete, até mesmo nas vitórias. Assim, o Leão segue lutando dramaticamente pelo acesso à Série C, no mesmo sofrimento que o tirou da Série D.

Desta vez, no que isso vai dar? Faltando 5 rodadas na fase de grupos, o Leão está no G4, apenas 1 pontinho acima do Salgueiro (PE), que desponta como maior ameaça.

O time azulino não transmite confiança, mas a torcida não perde a esperança. Afinal, a concorrência tem os mesmos pecados, mas só o Leão tem a força do Fenômeno Azul para a reta decisiva.

Tão dependente do aguerrimento dos atletas, o Remo é um time sem o menor direito de relaxar em momento algum. Isso ficou claro no jogo contra o Confiança (SE). A lição precisa ser definitiva, principalmente pelas habituais quedas de rendimento físico, sempre simbolizados por Eduardo Ramos, que não é substituído nem quando se arrasta em campo.

Vejamos se o Remo terá mesmo o prometido salto de rendimento nos 5 últimos jogos desta fase. Portanto, a partir do próximo jogo, sábado (12/08), em Maceió (AL), contra o CSA (AL). Embora seja o líder do grupo, o time alagoano também tem seus incômodos, pelos sinais claros de instabilidade nos últimos jogos.

[colored_box color=”yellow”]Remo prometendo para esta terça-feira (08/08) o pagamento da folha salarial de junho ao elenco e comissão técnica. Funcionários ainda esperam pelo salário de maio. Da renda de R$ 431 mil, do jogo contra o Confiança (SE), a Justiça do Trabalho levou R$ 118 mil, correspondentes a 40% do lucro azulino.

O juiz Itamar Fernandes chegou a determinar que o bloqueio fosse de 50%, mas baixou para 40%, em favor dos credores contemplados através do Projeto Conciliar. O crédito deles totaliza quase R$ 4 milhões. O bloqueio saiu em nome de Júlio César Teixeira (Julinho, 2006), que encabeça a lista destes credores.[/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 08/08/2017

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