Ao resgatar o espírito operário, o Leão Azul mostrou contra o Independente e confirmou no Re-Pa a capacidade de ser mais feroz no segundo tempo. O rendimento físico subiu tão logo os atletas passaram a ter tempo para repouso e recuperação das fibras musculares.
Josué Teixeira vê um segundo motivo. Entende que houve um relaxamento, por vaidade, na fase de apatia, que resultou na derrota para o Santos (AP) e a consequente desclassificação na Copa Verde.
Ficou a lição, que ajudou no resgate do espírito de superação. Desde que saiu da Copa Verde, o Remo vai fazer o 5º jogo no Parazão em 29 dias. Em comparação, o rival Paysandu fará no domingo (07/05), seu 8º jogo no mesmo período.
Isso não seria tão significativo se os gramados regionais não prendessem o pé nessa época de chuvas, multiplicando o esforço dos atletas, em jogos sempre intensos. O Remo leva uma pequena vantagem física para a decisão do campeonato. Isso é inegável!
Os garotos do Remo estão sob rigoroso patrulhamento para não darem declarações “inoportunas” nesta semana de decisão, inclusive nas mídias sociais. A ordem à assessoria de comunicação é não disponibilizá-los para entrevistas. Esse cuidado existe também no Paysandu, mas somente com recomendações.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 02/05/2017