À frente do comando do Clube do Remo há apenas 6 jogos, Léo Goiano tem vivido uma verdadeira gangorra de emoções: paralisação de jogadores, elenco reduzido e desfalcado por lesões e suspensões, torcida quebrando recordes a cada jogo, algumas atuações apagadas seguidas de vitórias emocionantes…
Com tudo isso, o time chega à penúltima rodada da Série C com chances de garantir a classificação ao mata-mata decisivo com uma vitória contra o Sampaio Corrêa (MA), neste sábado (02/09), e uma combinação de resultados.
Mais de 30 mil torcedores devem comparecer ao estádio Mangueirão para empurrar o Leão confiando nessa possibilidade. Como se sente o técnico, pela primeira vez treinando um time da capital, com isso? Segundo o treinador, sem nervosismo.
“Tento levar com tranquilidade. Trabalho com a parte do jogo, de campo. Me sinto um privilegiado dirigindo uma equipe como o Remo e podendo viver isso, uma atmosfera tão interessante, mas foco naquilo que um treinador pode manipular: os treinos, plano de treinos e atividades durante a semana”, afirmou.
Léo Goiano afirmou ainda que, no grupo de jogadores, a expectativa também é boa. Mesmo que alguns não tenham vivido essa situação de estádio lotado antes, é algo que todos se preparam.
“Não tem que tremer. Quando você entra no futebol, você sonha em viver isso com frequência. Vivemos esse ambiente contra o Botafogo (PB), com quase 20 mil pagantes. Quando se tem 20, 30, 40 ou 50 mil pessoas, muda muito pouco”, comentou o comandante azulino.
Sobre o time que vai mandar a campo, o treinador disse que não tem certeza dos nomes, mas tem algumas convicções, apostando no retorno de alguns jogadores suspensos e na manutenção, buscando preservar o que o time apresentou de melhor nas suas jornadas até aqui e acredita que o diferencial não está escalação em si.
“O mais importante é a atitude. A atmosfera que vamos viver no sábado (02/09) é fantástica e é o momento mais decisivo da competição. Queremos muito classificar o time para o mata-mata”, concluiu.
Diário do Pará, 01/09/2017
Não coloca o Luís Eduardo
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