Por enquanto, garantidos para rateio entre os clubes da Copa Verde, somente os mesmos R$ 810 mil das edições anteriores, que representa 3,6% do valor a ser rateado entre os clubes da Copa do Nordeste, cujo volume financeiro cresce a cada ano.
Logo na 1ª fase, a competição vizinha vai pagar de R$ 750 mil a R$ 1 milhão a cada clube. Nas fases seguintes, R$ 450 mil (quartas-de-final), R$ 550 mil (semifinal), R$ 600 mil (vice) e R$ 1,5 milhão (campeão).
Na Copa Verde, R$ 15 mil na 1ª fase, R$ 30 mil nas quartas-de-final, R$ 50 mil na semifinal e mais R$ 50 mil para o vice e R$ 130 mil para o campeão.
A CBF tem sido cobrada por essa disparidade absurda e até ganhou dos paraenses o projeto da sustentabilidade para turbinar a Copa Verde, o que ainda não aconteceu. Até agora, só promessas!
Pelo potencial de público nos estádios e na audiência do Esporte Interativo, Remo e Paysandu despertam interesse da Liga do Nordeste. Nas 4 primeiras edições da Copa Verde, a dupla Re-Pa vendeu dois terços de todos os ingressos. O interesse da Liga do Nordeste pelos clubes paraenses foi manifestado pelo presidente Alex Portela ao superintendente bicolor, Vandick Lima, seu amigo particular.
Pelo que azulinos e bicolores têm conversado, somente a decolagem da Copa Verde, possivelmente com a internacionalização prometida pela CBF, evitaria a migração dos dois clubes para a Copa do Nordeste.
Como cartada imediata para elevar a Copa Verde, a CBF tentou adesão dos principais clubes goianos. Vila Nova (GO) e Atlético (GO) se negam a participar e o Goiás (GO) só admite entrar com um time Sub-23. Isso tira força da CBF nas negociações com a Caixa Econômica Federal por aumento no patrocínio.
Cobrado pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) em um recente evento na Comissão de Esporte da Câmara Federal, o secretário geral da CBF, Walter Feldman, fez ponderações ao pedir prazo para a decolagem da Copa Verde, alegando que a Copa do Nordeste não virou sucesso de uma hora para outra e que o caminho da Copa Verde é mesmo a internacionalização. Para isso, ficou de levar um projeto à Conmebol.
Feldman deverá vir a Belém na segunda semana de dezembro para encontro com Remo, Paysandu e Federação. Dependendo do que ouvirem, os dois clubes podem comunicar a decisão de sair da Copa Verde, se despedindo da competição em 2018.
Sem a dupla Re-Pa, a Copa Verde deixaria de interessar ao principal patrocinador, Esporte Interativo, que patrocina também a Copa do Nordeste. A CBF, no entanto, tem interesse político na competição amazônica pelo conceito de sustentabilidade ambiental. É uma forma de atenuar o desgaste internacional da entidade pelos escândalos de corrupção protagonizados pelos ex-presidentes Ricardo Teixeira e José Maria Marin, como também pelo atual presidente, Marco Polo Del Nero.
Em 2018, devem entrar nas finanças da Copa Verde mais de R$ 2 milhões de emendas parlamentares (deputados federais). Essa verba será investida pelo Ministério do Meio Ambiente nas ações ambientais, com muito mais ingressos trocados por garrafas pet. Dessa forma, os clubes terão incremento nas suas rendas e mais público nos estádios.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 15/11/2017
A copa verde nunca foi interessante para o Remo. O clube independente da proposta da cbf ja deveria tentar a adesao a copa do nordeste.
isso e brincadeira premiacao copa verde..ate em torneio de pelada tem premio maior.kk
Por mais esse tiro q a CBF da á Copa Norte vc observa o valor q tem o nosso futebol no contexto geral. Pra eles ( pilantras ) nao temos nem um significado. Tudo porque nao temos dignos representante. Triste e lamentável. Somos considerado lixo do futebol brasileiro.
Já deveriam ter saído dessa imundície de copa verde
Poderia ser criada, junto à CONMEBOL, a Copa Amazônia que substituiria a Copa Verde e contaria com os times dos países e dos Estados brasileiros que compõem a Amazônia: Brasil (Região Norte, Goiás e Maranhão), Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
A ideia é mais ou menos essa mesmo. Ainda pode haver a participação de clubes dos Estados Unidos. Tudo sonho, por enquanto.
O atual formato da copa verde não traz beneficio nenhum para o Remo, só prejudica o time que tem que disputar duas competições (Parazão e Copa Verde) ao mesmo tempo o que desgasta os jogadores.
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