O Remo vive momentos turbulentos desde a eliminação na Série C do Brasileirão. A queda ainda na primeira fase da competição, pela forma como ocorreu, mexeu com os ânimos da torcida e também causou a renúncia de dois membros da diretoria de futebol. O processo de reorganização do clube para a próxima temporada vem sendo tocado internamente, mas as cobranças sob o presidente Manoel Ribeiro têm sido intensas.
Na última semana um grupo de azulinos foi para uma reunião do Conselho Deliberativo (Condel), em um hotel no bairro de São Brás, pedir a saída do mandatário. Apesar da pressão da torcida, o “Marechal da Vitória” garante que continuará no cargo.
“No meu vocabulário não existe essa palavra: ‘renúncia’. Então, para eu deixar a presidência do Remo, terá que ser de duas formas: quando encerrar meu mantado ou se encontrarem alguma irregularidade que por ventura tenha praticado e, ainda assim, terá que se saber se essa irregularidade foi proposital ou apenas acidental”, afirmou.
O presidente do Leão acredita que seu principal erro na temporada foi ter dado liberdade total ao então técnico Josué Teixeira fazer contratações, às quais chamou inclusive de “pernas de pau”.
“Endossei um erro muito grave, que não foi cometido por mim. Foi quando o Josué resolveu trazer 11 jogadores, que não sei onde ele arrumou, e que para mim só chegaram os documentos já para assinar. Ele e o nosso diretor, que também teve a sua parcela (de culpa), mas evidentemente que o maior culpado foi o Josué. Prova disso foi que logo na primeira oportunidade na Série C ele botou quase todos para jogar justamente para prender os jogadores aqui. Não pode trazer todos esses ‘pernas de pau’ que vieram. Com a base do Remo a gente poderia ter tido melhor sucesso”, comentou.
“Tivemos esse deslize, ou seja, aceitamos aquilo que o treinador quis, sem ao menos raciocinar que isso poderia causar esses danos todos que causaram. O que parece é que fui negligente, mas na realidade não fui”, defendeu-se Manoel Ribeiro.
O planejamento para a próxima temporada está sendo montado basicamente por 3 conselheiros: Antônio Miléo Júnior, Abelardo Sampaio e Milton Campos. Uma das questões ainda indefinidas é a renovação de contrato com o meia Eduardo Ramos. O vínculo atual vai até novembro, mas o clube também tem dívidas com o jogador. Outra meta é voltar a jogar no estádio Evandro Almeida, o Baenão.
“Quem vai definir isso é o Miléo Junior e o Milton Campos. Eles estão na frente do plantel, estão à frente do futebol do Remo e têm toda a autonomia para decidir isso. A nossa torcida vai ter que ter paciência porque as nossas promessas que fizemos no início da gestão, nas eleições, evidentemente que não conseguimos cumpri-las, mas vamos continuar perseguindo essas metas, para que a gente possa levar o Remo aonde ele realmente merece. Ele merecer estar na Série B. O Baenão, se Deus quiser, vai abrir nos primeiros meses de 2018”, contou.
Globo Esporte.com, 02/10/2017
Manoel Ribeiro pega teu pijama deixa o Remo nao vi nada feita por ti só amadorismo acabou com o Remo eta vergonha
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