O Remo volta a campo na próxima sexta-feira (24/02), diante do Cametá, no estádio Parque do Bacurau, a partir das 16h, em jogo válido pela 6ª rodada do Parazão. O Leão, líder do Grupo B, com 11 pontos, irá encarar, pela 1ª vez na competição, um gramado pesado, já que a equipe jogou 4 partidas no Mangueirão e outra no Colosso do Tapajós, em Santarém.
Com o inverno amazônico e a quantidade de chuvas, a tendência é um campo desgastado e com lama. Para Marquinhos, pode faltar técnica, mas não raça ao time azulino.
“Temos que estar preparados para jogar a competição. É o que ela nos proporciona, então, muitas vezes, são esses campos ruins. Já tivemos um teste, em Castanhal (amistoso) e não conseguimos um bom desempenho, um resultado positivo, mas espero que dessa vez a gente consiga trazer a vitória de Cametá. Os treinamentos físicos que estamos fazendo estão sendo importantes porque nesses gramados é o que precisamos mais. Quando não der na técnica, temos que ir na força. Temos tudo para conseguir um bom resultado”, disse Marquinhos.
Da capital paraense para a Terra do Mapará são aproximadamente 652,5 km, com um percurso envolvendo viagem de estrada e travessia de rio. Uma logística longa e um tanto desgastante. Para o volante azulino, a partida em Belém seria melhor, não só por conta de jogar em casa e em um campo melhor, mas por causa da viagem “perigosa”, como ele explica.
“Se trouxessem o jogo para Belém seria muito bom. Jogar em casa é sempre bom e evita toda essa viagem. Já me disseram que para chegar em Cametá temos que atravessar um rio e tem uns bichos que tenho medo. Os meninos disseram que tem jacaré, vai que o barco fica encalhado no meio do rio, não quero ficar lá”, brincou o volante.
Na estreia do Campeonato Paraense, os azulinos venceram o rival por 5 a 0, em Belém. Apesar do resultado elástico no primeiro encontro entre as equipes, Marquinhos espera uma nova história em Cametá e diz que o importante é conquistar a vitória para somar os 3 pontos.
“Cada jogo é uma história. Tivemos a oportunidade de estrear na competição com um placar elástico, mas sabemos que nem todas as partidas serão assim. Depois tivemos jogos com mais dificuldades. A equipe do Cametá tem suas qualidades, então temos que trabalhar forte para ir em busca da vitória. Não importa se for de um ou meio a zero, o importante é vencer”, finalizou.
Globo Esporte.com, 21/02/2017