Na sua política de parcerias, o Fluminense (RJ) tornou-se acionista do STK Samorin, clube da Série B da Eslováquia. Era lá que estava Levi, 20 anos, novo meia do Remo. A transferência dele é o primeiro produto de uma parceria que está nascendo entre os dois clubes, por intermediação do canal Esporte Interativo.
Levi veio de graça. Até os salários do atleta são por conta do clube carioca. As negociações estão encaminhadas para que, a partir de 2018, o Leão passe a receber revelações tricolores que estejam saindo do Sub-20, com o clube carioca passando a ter prioridade sobre revelações azulinas do Sub-15 e Sub-17.
Além disso, está previsto intercâmbio entre comissões técnicas de base. As tratativas iniciais estão entre Milton Campos (Remo) e o executivo de futebol Marcelo Teixeira (Fluminense-RJ). Se bem costurada, a parceria deve ser muito vantajosa para os dois clubes.
O Remo é hoje um dos clubes mais “estressados” do país. Um garoto recém-saído da base do Tricolor carioca que se destacar na pressão que há no Baenão, estará apto para decolar no futebol. Melhor ainda se o Leão subir à Série B, cuja vitrine é excelente.
Levi chega discretamente ao Remo, mas com a responsabilidade de mostrar quanto pode ser vantajosa a parceria dos clubes.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 19/07/2017