O Remo vai para a segunda partida da série de 4 decisões que tem na reta final da fase de grupos da Série C. A equipe paraense quer garantir sua permanência no G4 da Série C e, depois de vencer o Botafogo (PB), no Mangueirão, domingo (20/08), precisa vencer pelo menos 1 dos 2 jogos que tem fora de Belém, além de fazer o dever de casa contra o Sampaio Corrêa (MA), na penúltima rodada.
Neste sábado (26/08), o Leão enfrenta outro clube maranhense, o Moto Club (MA), no estádio Castelão, em São Luís (MA). Para a partida, o técnico Léo Goiano quer fazer o mínimo de mudanças possíveis na equipe, ou melhor, na forma do time jogar. Com 3 jogadores suspensos – o lateral-esquerdo Jaquinha e os volantes João Paulo e Ilaílson, que vinha fazendo a lateral-direita – o treinador mexeu apenas onde foi obrigado, evitando novas improvisações.
Na última quarta-feira (23/08), ele chegou a testar o sistema 4-3-3, mas abandonou a ideia justamente pelo elevado número de mudanças na equipe.
“Quando você perde aquele atleta que ao longo de duas semanas você construiu, você perde uma dinâmica coletiva de jogo. Quando você coloca qualquer outra peça, mesmo que seja da posição, não tem a mesma característica daquela dinâmica de jogo coletivo. Você requer tempo para adquirir isso novamente. Foram 3 peças extremamente importantes que saíram, João Paulo, Jaquinha e o próprio Ilaílson, que vinham fazendo as funções com muita qualidade e intensidade. Os atletas que os estão substituindo não chegam, no primeiro momento, já com essas garantias no nível que apresentamos contra o Botafogo (PB). Essa a minha preocupação”, revelou Léo Goiano.
O adversário deste sábado (26/08) briga na parte de baixo da tabela. O Moto Club (MA) tenta uma recuperação na reta final da Série C, vindo de vitória fora de casa, sobre o ASA (AL), após quatro 4 sem vencer.
O técnico remista revelou que estudou bem o adversário e se preocupa com as investidas do atacante Danilo Bala, pela esquerda. Por isso, decidiu pela escalação de Tsunami como lateral, que tem característica defensiva.
O Remo deverá manter a mesma postura ofensiva do duelo contra o Botafogo (PB), apesar de agora jogar fora de casa, mas não terá “lençol curto”.
“Tenho que pensar em tudo. Treinei nessa direção, para estar bem preparado pelas circunstâncias que o jogo pode apresentar. Também existe a possibilidade da gente povoar melhor os corredores de dentro, porque quando a gente coloca homens que têm características de mais marcação no corredor central, você libera os corredores laterais. Quando eles não estão tão efetivos no ataque, você fecha, coloca laterais que guardam mais a primeira linha defensiva e libera o corredor de dentro. Quando você equilibra uma área, desequilibra outra. Você passa por tudo isso e é um trabalho de construção. Escalar é muito simples, mas não é assim que se faz uma equipe forte, você utiliza os treinamentos para isso, para correr de forma mais produtiva e eficiente”, explicou o técnico azulino.
Globo Esporte.com, 26/08/2017
