Quando faltavam 6 jogos para o fim da fase de classificação do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo calculava que com 3 vitórias, número exato de jogos em casa, o time terminaria na zona de classificação para o mata-mata do acesso.
Duas rodadas depois, no entanto, com um empate em casa e uma derrota fora, a conta é mais complicada: restam 4 jogos e o time precisa vencer 3 deles – apenas 2 são em casa – para se classificar.
Assim, cada jogo se torna uma final e qualquer resultado diferente de uma vitória contra o Botafogo (PB), na noite deste domingo (20/08), no Mangueirão, pode comprometer seriamente a meta azulina.
O técnico Léo Goiano montou um time mais ofensivo, em teoria, para encarar o adversário que parecia morto, mas após uma vitória no jogo passado, voltou a pensar na segunda fase.
As últimas duas partidas foram marcadas por “apagões” do Leão. Por isso, o treinador procurou mudar a cara do time para este novo desafio. Em relação ao time que perdeu por 2 a 0 para o CSA (AL), o Remo deve começar o jogo com 4 novidades – o zagueiro Martony, o lateral-esquerdo Jaquinha, o meia Flamel e o atacante Pimentinha.
O velho esquema com 3 volantes dá lugar a um time com 2 meias. Flamel aparece como a bola da vez após boas exibições, apesar de ter tido atuações discretas recentemente.
Os paraibanos, por outro lado, apostam na mesma equipe que quebrou um jejum incômodo. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Remo, no primeiro turno, o Botafogo (PB) sofreu 6 derrotas seguidas e saiu do G4, passando a flertar com a zona do rebaixamento. Depois de muita luta, com direito a troca do treinador e mudanças no elenco, a equipe venceu, de virada, o Moto Club (MA), por 3 a 2.
A base do time paraibano que acabou com a escassez deve ser mantida e a principal esperança do time atende pelo nome de Rafael Oliveira, ex-Paysandu.
Diário do Pará, 20/08/2017