Com as finanças estouradas, buscando saída para recuperação, o Remo veio para esta temporada apertando o orçamento, com contratações regionais e base regional. Não ganhou nada no primeiro ciclo do calendário. Até então, o clube não tinha opções e seguiu o caminho das necessidades. Para a Série C, sim.
Foram feitas opções em cima de perspectivas e da obstinação pelo acesso. Por isso, as tantas críticas para o rendimento nos dois primeiros jogos. Desentrosado, o time azulino obriga-se à superação física, com algumas peças em flagrante defasagem.
Como futebol é processo, treino a treino, jogo a jogo, o time de Josué Teixeira vai evoluir. Só precisa acelerar, porque à medida que faltarem vitórias, o trabalho estará em risco. A torcida, que precisa ser cúmplice, tem sofrido muito para ser tão tolerante.
Assim sendo, tal como o time operário das competições regionais, o time remontado da Série C começa precisando “suar sangue” para se estabelecer, superando pelo esforço o preparo físico desfavorável.
Vai ser bem o caso no jogo de domingo (28/05), contra o Cuiabá (MT), em Belém. O horário do jogo ficou mesmo para 19h. Os azulinos viram o óbvio e vetaram a antecipação para às 10h. Com o time tão mal fisicamente, seria um tiro no pé!
[one_half last=”no”][colored_box color=”yellow”]Edgar diz que Pimentinha chega nesta quarta-feira (24/05) para o Leão. Os dois são amigos/irmãos. Edgar intermediou os primeiros contatos. Eles fizeram sucesso juntos no Sampaio Corrêa (MA) e querem repetir a dupla vestindo azul-marinho. O Remo não confirma nem nega a vinda de Pimentinha nesta data, mas já confirmou o fechamento de negócio com o atleta, que está com 29 anos e era alvo do Leão há 4 anos.[/colored_box][/one_half][one_half last=”yes”][colored_box color=”yellow”]Remo e Paysandu vão receber R$ 250 mil, cada, pelo Re-Pa de Manaus (AM), dia 07/06. No entanto, já houve atraso na primeira das 3 parcelas, o que põe o evento em dúvida. A festa paraense na Arena da Amazônia teria também shows de artistas como Wanderley Andrade, Los Brega e Pinduca. Dados do IBGE, de 2015, mostraram a colônia paraense representando 7% da população manauara, com mais de 125 mil paraenses na capital amazonense.[/colored_box][/one_half]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 23/05/2017