Sem vencer desde a estreia na Série C, quando derrotou o Fortaleza (SE) por 1 a 0, no Mangueirão, no dia 14/05, o Remo quer reencontrar os 3 pontos em uma única partida. Nos 2 últimos jogos, a equipe azulina obteve uma derrota e um empate, respectivamente.
Tal retrospecto trouxe tensões e culminou no protesto da última terça-feira (30/05), quando torcedores chegaram a invadir o gramado do Baenão e o treino foi cancelado. Os jogadores entendem que só há uma resposta possível para toda essa cobrança.
“A gente sabe da situação que se encontra e tem de dar a volta por cima. Ter a vontade de ganhar para, na hora do jogo, as coisas acontecerem naturalmente”, avaliou o volante João Paulo.
Responsável direto pela proteção da zaga e da grande área, o jogador avalia que a entrada de Tsunami no meio-campo deve mudar um pouco a dinâmica do time.
“(Marcelo) Labarthe, que vinha jogando, não tem tanto a característica de marcação. Ele tem mais saída de jogo. Com a entrada do Tsunami, que é um marcador nato, acho que o time fica mais fechado e pegador”, disse.
O volante azulino avalia que o retorno de Eduardo Ramos ao time é um fator que pesa para a mudança de comportamento.
“Tsunami vem para dar mais liberdade para o Eduardo Ramos. O time está bem composto atrás para fazer a reposição rápida e dar a bola nele, por que já vimos que ele é um jogador de muitos recursos e tem muito para nos ajudar”, explicou.
Desde o começo da competição, atletas e comissão técnica tem avaliado que, pelo menos até a 4ª rodada, o time iria sofrer com a falta de entrosamento dos atletas. No jogo de logo mais, contra o Confiança (SE), o volante João Paulo afirma que é hora de “virar o disco”.
“O entrosamento agora é outro. Já estamos mais habituados. Léo Rosa e Tsunami já vêm jogando pelo Remo há muito tempo. À essa altura, a questão não será tanto o entrosamento”, garantiu.
Diário do Pará, 05/06/2017
