Haroldo Picanço
Haroldo Picanço

O valor mensal estimado que o Departamento de Futebol do Clube do Remo pretende gastar na montagem do plantel que irá disputar as primeiras competições na temporada 2018 será de R$ 250 mil. Desse montante, R$ 47 mil serão destinados aos vencimentos da nova comissão técnica azulina. Ou seja, focando apenas no Campeonato Paraense, na Copa do Brasil e na Copa Verde, o Leão deve aplicar algo em torno de R$ 200 mil na formação do grupo profissional de futebol.

Comparado com a folha salarial gasta no primeiro semestre deste ano, as projeções dos responsáveis pelo futebol azulino tiveram um pequeno acréscimo, já que cerca de R$ 230 mil foram desembolsados pelos ex-diretores. Porém, a aposta é ser produtivo no custo-benefício, algo que o Remo não conseguiu ser nesta temporada.

O papel de Zé Renato, executivo de futebol do Leão, será determinante na busca por jogadores, no mínimo, regulares. Devendo ser bem utilizado já na pré-temporada, alguns componentes da base azulina ajudarão o Remo a fixar esse teto. Por isso, a expectativa do futebol do Clube do Remo é tentar trazer mais “Vinícius” e menos “Labarthes” da vida. O goleiro, inclusive, após renovação, deverá receber do clube cerca de R$ 16 mil por mês. Um valor muito interessante comparado às virtudes demonstradas pelo atleta.

Para o diretor financeiro do Leão, Haroldo Picanço, o cuidado com a vida financeira do clube será vital.

“O futebol do Remo depende do zelo com as finanças. Não se pode gastar mais do que arrecadar. O controle financeiro junto com investimentos que estamos buscando, nos permitirá, em certo ponto, investir”, explicou Picanço.

O valor estabelecido pela diretoria remista é parecido com o que o Sampaio Corrêa (MA) gastou ao longo dessa temporada, sendo agraciado, através de uma excelente campanha, com o acesso à Série B do Brasileirão. No entanto, para a Série C, o Clube do Remo deverá esboçar um valor um pouco maior: R$ 350 mil. “Independentemente de valor, o cuidado com as finanças será total”, frisou Picanço.

[colored_box color=”yellow”]Folha salarial alta não é sinônimo de sucesso

Quando um clube de futebol possui em caixa um valor significativo para ser gasto na montagem do seu grupo de atletas para uma competição, a tendência é que essa equipe tenha certo favoritismo entre as demais, por poder contar com jogadores diferenciados em seu plantel. Contudo, apesar dos cifrões elevados, nem sempre os gastos se transformam em campanhas positivas. O Clube do Remo é um grande exemplo. Em 2016, quando retornou para a Série C, o Leão desembolsou cerca de R$ 550 mil ao longo da competição. Além de não ter subido, não chegou nem mesmo na 2ª fase do certame nacional.

No entanto, a situação dos azulinos fica ainda mais complicada, se compararmos com os valores gastos com as equipes que obtiveram o acesso. Juventude (RS) e Guarani (SP), por exemplo, desembolsaram cerca de R$ 350 mil na Série C do ano passado. A disparidade fica ainda maior se comparado com o Boa Esporte (MG), campeão daquela edição, que gastou “apenas” R$ 250 mil, menos da metade da folha dos azulinos.

Neste ano, o Leão já deu uma maneirada e aplicou R$ 350 mil na Série C. Mesmo assim, foi um valor bem superior aos clubes que conseguiram o acesso. O Sampaio Corrêa (MA), depois de uma verdadeira limpeza interna, precisou de apenas R$ 250 mil para realizar uma campanha positiva. O São Bento (SP) contou com o modesto investimento de R$ 150 mil e só não foi finalista da Série C deste ano por ter sido eliminado nas cobranças de pênaltis para o campeão CSA (AL).

Para o ano que vem, a expectativa entre os diretores do Leão é de manter o mesmo teto para a Série C deste ano. Entretanto, vivendo um momento delicado financeiramente, o clube azulino poderia tomar como exemplo essas equipes e diminuir os gastos com o elenco, já que os gastos altos destinados ao elenco de futebol, nem sempre são sinais de acesso ou títulos.

“Vamos ter a consciência de gastar apenas aquilo que nos for necessário. Não será feito nada, ações ou atos, que inviabilizem ou prejudiquem as finanças do clube. Teremos esse compromisso sério e ético com as finanças do clube”, destacou o diretor Milton Campos, em entrevistas passadas.[/colored_box]

Diário do Pará, 08/11/2017

3 COMENTÁRIOS

  1. oS DIRIGENTES TEM QUE MUDAR DE PENSAMENTO. IGOR JOAO É UM TRAMBOLHO, FLAMEL E OUTRO QUE ESTA QUERENDO SE APOSENTAR , ILAILSON É OUTRO QUE NAO SERVE PARA NADA, JAIME SO JOGA NA SEGUNDINHA ASSIM COMO OUTROS JOGADORES E ASSIM VAI . 2018 VAI SER OUTRO FRACASSO PARA O REMO. SUGESTAO: PARA O ZAGA O REMO TEM QUE CONTRATAR JOGADORES ALTOS E DE BOA CORRIDA, ISTO SO TEM NO SUL , NO MEIO DE CAMPO PODE SER ATE JOGADORES PARAENSES, NO ATAQUE TEM QUE CONTRATAR JOGADORES DO INTERIOR DE SAO PAULO, ESTES QUEREM PROJEÇAO

  2. isso sim comecamos a pensar com pe no chao porque o clube do remo e de todos nos que sentimos prazer e sentimento no nosso coracao que somos verdadeirros remista zelar pelo bem estar financeiro do clube e dever de todos sendo assim com o financeiro bem aplicado com certeza seremos fortes e todos terao a satisfacao de jogar trabalhar e ser cobrado porque esta recebendo em dias o que faz jus da sua entrega..psrabens milton campos e sua comitiva va ta no caminho certo..at.augusto confio em voce.abs

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