Aos trancos e barrancos, o time remista vai se conduzindo à classificação, alimentando o sonho do acesso à Série B. A torcida, por sua vez, é o grande show da Série C, não só pela maior média de público (9.773 pagantes por jogo) mas, especialmente, pelas músicas que canta o tempo todo, incentivando o time e fazendo o Mangueirão “pulsar”.
No sábado (02/09), serão mais de 30 mil vozes cantando e transmitindo energia aos atletas. Uma festa para ser completada ou frustrada pelo time, em uma tarde de grandes emoções. Uma vitória pode até antecipar classificação do Leão ao mata-mata do acesso, no fechamento da rodada, dependendo dos resultados dos concorrentes.
Essa perspectiva está garantindo o sucesso na venda de ingressos. Em meio dos 20 clubes da Série C, o Remo é responsável por 16,4% de todo o público pagante e 24,1% de toda a renda (bilheterias) do campeonato.
Em 160 jogos, foram vendidos 474.901 ingressos. Somente nos 8 jogos do Remo em Belém, foram 78.186 comercializados. Da renda bruta total de R$ 7.714.194,00, o Leão proporcionou R$ 1.864.270,00.
Os números remistas vão se tornar ainda mais expressivos no sábado (02/09), com mais de 30 mil pagantes e mais de R$ 700 mil de renda no jogo contra o Sampaio Corrêa (MA). Nas arquibancadas e nas bilheterias da Série C, o Leão vai bater seus próprios recordes nesta rodada.
Apesar da instabilidade em toda a campanha, já estando com o terceiro técnico, o Remo é um dos 3 times do Grupo A que nunca entraram na zona do rebaixamento. Os outros são Sampaio Corrêa (MA) e CSA (AL). A pior posição do Leão foi o 6º lugar, na 3ª rodada, ao empatar em casa com o CSA (AL). No outro grupo, são 4 os clubes que nunca entraram no “Z2”: Volta Redonda (RJ), Ypiranga (RS), Botafogo (SP) e Tombense (MG).
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 31/08/2017