O Campeonato Paraense, desde que o mundo é mundo, tem sérios problemas nos gramados dos estádios. Este ano não é diferente. Para o Clube do Remo, somente neste “segundo turno”, esta experiência ruim será vivida. O palco é o estádio Parque do Bacurau, em Cametá, na sexta-feira de Carnaval (24/02), onde o Leão enfrenta o Mapará, às 16h. Lá, por causa da lama, os jogadores já podem sair fantasiados de “Pretinhos do Mangue”, famoso bloco de Curuçá, interior do Pará.
Mesmo com todas as dificuldades do gramado e do adversário, os azulinos precisam manter o equilíbrio e samba no pé para trazer a vitória para o Baenão. O zagueiro Tsunami é da terra e já está acostumado com as dificuldades que os gramados do Estado trazem para os jogadores, com buracos e lama. Por isso, ele ressalta que é importante que a equipe se imponha e jogue bola, mesmo que não tenha qualidade no jogo.
“Se o gramado estiver ruim, não tem como ter jogo bonito. Vai ser mais desgastante para a gente e para eles, vai ser ruim de jogar”, prevê.
O volante Marquinhos, de fora do Estado, já teve uma experiência ruim com os gramados locais durante os amistosos. Foi no estádio Maximino Porpino, em Castanhal. Na ocasião, o Remo perdeu por 3 a 1 para o Japiim. Só que, dessa vez, o jogador afirma que é preciso vencer e se adaptar ao campo do Parque do Bacurau.
“Quando o gramado não ajuda, temos de igualar na força, na vontade, para tentar fazer sobressair a técnica”, argumenta. “A equipe do Cametá tem suas qualidades. Se a gente igualar nestes quesitos, temos tudo para trazer um bom resultado”, acredita.
Diário do Pará, 22/02/2017