A Série C não paga cota alguma aos clubes, que têm apenas o custeio de viagens e hospedagens. Uma exceção é o Fortaleza (CE), que a partir deste ano tem patrocínio especial do canal Esporte Interativo.
O Remo ainda está em busca dessa distinção, mas o que realmente pode garantir fôlego financeiro é o acesso à Série B, sobretudo porque destinam-se aos credores na Justiça do Trabalho 30% das bilheterias e 100% dos patrocínios (Funtelpa e Banpará). Por isso, a obstinação dos azulinos pelo acesso.
A atual folha salarial do futebol remista está em R$ 290 mil, uma das menores que o clube já teve. Assim mesmo, não está sendo nada fácil fazer os pagamentos. Com as futuras contratações, deve passar de R$ 500 mil na Série C, com o risco da dependência direta das bilheterias. A não ser que surja uma parceria providencial.
A Série C do Campeonato Brasileiro tem início marcado para 13/05, com o duelo entre Remo e Fortaleza (CE), no Mangueirão.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 09/04/2017