PSC 1x1 Remo (Tsunami)
PSC 1x1 Remo (Tsunami)

Clássico, como de praxe, é decidido no detalhe e até os mais minuciosos são sempre bem-vindos na hora de tirar vantagem para vencer o rival. Enquanto o rival jogou contra o Santos (SP) na noite de quarta-feira (26/04), pela Copa do Brasil, e retorna a Belém somente no fim da tarde desta quinta-feira (27/04), o Remo já começou a sua preparação para o clássico no início desta semana.

Para o volante Tsunami, substituído no último confronto entre as equipes ainda no primeiro tempo, o desgaste do rival é apenas uma pequena vantagem aos azulinos.

“O desgaste do Paysandu contra o Santos (SP) não deixa de ser uma vantagem para nós, mas é como costumamos falar: em clássico, os times se desdobram muito. Os jogadores buscam energia através da torcida. Então, não é um grande diferencial, mas espero que estejam bem desgastados para o Re-Pa”, comentou.

“Sobre o último clássico que saí ainda no primeiro tempo, há 3 jogos não recebo cartão. Vou procurar ‘maneirar’, porque não quero ser substituído no primeiro tempo. Pretendo jogar o jogo todo”, disse Tsunami.

O motivo mais comentado no clube desde a última semana foi o do desentendimento entre o meia Eduardo Ramos e o técnico Josué Teixeira. Sem o meia, o técnico azulino tem apenas Flamel, machucado, e Fininho, muito questionado pelo baixo rendimento, para compor o setor de criação. Com tantos problemas, Tsunami se diz incomodado com a repercussão do caso.

“A ausência do Eduardo incomoda porque estão falando muito sobre ele, que não está aqui. Inventaram até que tivemos uma briga, coisa que não ocorreu. Estamos agora em semana de clássico e todos só querem falar dele. Como disse, quem tem que resolver esses problemas é ele e a diretoria. Não tenho que pensar nisso, mas sim em mim, nos meus companheiros e com o nosso trabalho”, continuou o volante.

É fato que o Leão chega fortalecido para o clássico após a superação na semifinal diante do Independente, quando marcou 2 gols nos últimos minutos de jogo. O grande diferencial da partida foram as jogadas aéreas, de onde saíram os 3 gols azulinos. Um ponto forte no time que Tsunami que explorar.

“Somos bem fortes nas jogadas aéreas, assim como o time deles também é. São altos. Como digo aos meus companheiros, aparecemos pouco na área, então quando vamos, temos que fazer alguma coisa, gerar perigo para eles. Graças a Deus, vem dando certo, pois sempre que tem bola na área é como se fosse a última da minha vida”, concluiu.

Globo Esporte.com, 27/04/2017