Walter Grassmann
Walter Grassmann

“Ainda estava em Belém esperando os acertos. Tinha conversado com a minha mulher que se seu saísse da cidade, iria mudar meu foco. Como ainda acompanhava os jogos, me sentia no Remo. Pretendia sair do Brasil, mas um telefonema mudou toda a história. Tenho um bom relacionamento com os atletas, apesar do pouco tempo de convivência, mas me sinto bem e à vontade no Remo. Já fui campeão da Série C e quero ser de novo. Agora depende do nosso trabalho”, comentou.

Walter Grassmann trabalhou com Josué Teixeira, o ex-técnico do Remo, e quando houve a demissão do treinador, o preparador físico se viu no meio da confusão. Hoje, ele vê o episódio como algo cômico.

“Quando saí, foi engraçado. Fui demitido com o Josué. Depois, o presidente disse para eu continuar. Apresentei-me normalmente, trabalhei e à noite veio a segunda demissão. Ontem (segunda-feira) até disse que se me demitissem de novo, ia pedir música no Fantástico”, brincou.

Algo notado nos últimos jogos, no qual Walter não era mais o responsável pela parte física dos atletas, era a falta de movimentaçao dos jogadores em campo. O preparador não quis discutir a metodologia utilizada antes, mas disse que vai voltar a trabalhar a parte física dos atletas de forma intensa.

“Não vou julgar quem trabalhou antes de mim, mas quando cheguei, a situação era uma. Precisávamos de uma valência. Começamos o trabalho e surtiu efeito. Agora, temos a mesma situação”, disse.

O Liberal, 12/07/2017