Em 2016, na gestão do então presidente André Cavalcante, cujo mandato foi de apenas de 9 meses, o Remo negociou o atacante Amauri pela soma de R$ 400 mil. O jogador surgiu na base e logo despertou o interesse de empresários.
Com o caixa em baixa, como vive no momento, o clube negociou sua joia com a finalidade de saldar os compromissos salariais com o elenco. Naquela altura do campeonato, a folha mensal do time de Antônio Baena estava perto dos R$ 400 mil.
Portanto, a negociação do atacante foi uma das pontes de alívio aos problemas financeiros. Sob a responsabilidade do empresário Fred Carvalho, o jovem atacante seguiu para o futebol mineiro para jogar pelo Atlético (MG).
No começo de 2017, o jogador voltou para Belém, passou um tempo treinando no Baenão, até retornar para Minas Gerais.
Agora, surgiu a noticia do seu retorno ao Remo, por empréstimo até março de 2019. Amauri vem para jogar pelo time Sub-20 na Copa São Paulo de Futebol Juniores e também pela equipe principal.
Segundo um funcionário do Departamento de Futebol, o Leão ainda tem 20% nos direitos federativos do atleta que vai completar 19 anos de idade no mês de novembro.
No Baenão, ninguém sabe dar uma informação precisa sobre o repatriamento do atacante Amauri. O gerente de futebol, Ary Barros, no momento responsável pelas negociações com jogadores diz não saber de nada sobre a volta do atleta.
“Pode até acontecer, mas no momento a diretoria do Remo não passou nada para mim”, comentou.
Ary Barros continua na sua função de gerente de futebol, mas não tem certeza sobre a sua permanência no cargo em 2019. O novo presidente ou a nova diretoria de futebol decidirá seu futuro. No entanto, Ary segue conduzido seu trabalho e disse que vai acompanhar os jogos do Campeonato da Segunda Divisão observando jogadores que possam interessar para a temporada de 2019.
No mês passado, Ary Barros participou de um evento de executivos do futebol brasileiro, em São Paulo, no tempo que teve para estagiar no Departamento de Futebol do Palmeiras (SP).
O Liberal, 05/09/2018