Os prejuízos da eliminação na Copa do Brasil para o Clube do Remo são inúmeros, sobretudo no fator financeiro. Para se ter uma ideia, com a derrota o Leão deixou de faturar mais de R$ 1,5 milhão, entre cota e bilheteria. Entretanto, para o grupo azulino, nem tudo foi desperdício. Ao final do jogo, os jogadores enalteceram a postura e a entrega da equipe em campo, diante de um clube que integra a elite do Brasileirão.
De acordo com o atacante Felipe Marques, autor do único gol azulino, a partida servirá com um divisor de águas.
“Ficamos tristes, mas ao mesmo tempo saímos de cabeça erguida. Nosso time jogou bem, criamos, chutamos, mas não podemos esquecer que enfrentamos uma equipe poderosa. Jogamos de igual contra um grande clube e eles viram que somos grandes também. Nosso time vem evoluindo e acredito muito que vamos jogar assim agora”, pontuou o atacante.
Esquerdinha foi outro destaque no duelo. Ajudando na transição, o lateral-esquerdo ponderou que, acima de tudo, é preciso reconhecer a produtividade.
“Estamos de parabéns. Queríamos a vitória, Deus sabe disso, mas não era nossa hora. Lutamos muito, mas pecamos nas finalizações. Sei que o torcedor vai ficar chateado, mas eles puderam ver que a gente fez de tudo e não nos entregamos. Vamos continuar evoluindo e dar a resposta no Estadual para eles”, disse.
Os mais de 15 mil torcedores presentes no estádio Mangueirão, na noite desta quarta-feira (21/02), embora frustrados com mais uma eliminação do Clube do Remo na temporada, aplaudiram a equipe após um bom desenvolvimento do time frente ao Internacional (RS). A atitude da torcida não passou batida e, conforme o treinador Ney da Matta, o mais doído, no fim das contas, foi não poder levar a classificação para o Fenômeno Azul.
“O que corta o coração da gente é enxergar todo o apoio do torcedor e não poder presentear com a vaga. Eles têm sido fundamentais para essa nossa evolução. Fico triste porque eles, pois merecem títulos e não me permito que não tenham isso”, comentou.
Em avaliação pós-jogo, Ney da Matta destacou a melhora no conjunto azulino, principalmente no controle de bola. Porém, voltou a apontar o arremate final como o grande empecilho dos jogadores na busca pelo resultado positivo.
“Estamos melhorando. A gente fica chateado porque a bola não entra. Um jogo difícil, contra um adversário difícil e um treinador inteligente. O que corta o coração da gente é fazer gol e tomar um de forma irresponsável. Ganharam pela qualidade, mas pegamos gol por descuido e relaxamento. Vamos ver o que vai acontecer daqui pra frente. Vejo que a gente está crescendo, evoluindo. Os ventos vão virar para cá, não tem como dar errado”, desabafou.
Diário do Pará, 22/02/2018
Ney da mata o título paraense é de vital importância para nós daqui pra frente, agora não tem mais copa verde, não tem mais copa do Brasil, não vamos mais aceitar desculpas esfarrapadas e sem fundamento. Ontem ficou bem claro a qualidade técnica dos nossos jogadores e tática do nosso treinador, além do preparo físico, pois do jeito que os atletas do internacional voltaram para o segundo tempo totalmente exaustos, seria possível meter no mínimo mais uns 2 gols neles, se não fosse as nossas limitações em campo. Temos que transformar o rítmo desse elenco de 30m em pelo menos 80m para podermos ganhar esse campeonato.
No meu modo de ver, o time precisa treinar mais chutes de média e longa distância. É inadmissível que esses jogadores ganhando o que ganham não se esmerem naa finalizações. O posicionamento da defesa e lastimável. Mais treino tático poe favor e mais amor a esta camisa xwntrnaria
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